quarta-feira, dezembro 01, 2010

Review 2009: A Análise - Epílogo

Finalmente!
Estava complicado mas conseguimos terminar mais uma review. Desde já as nossas mais sinceras desculpas, mas a vida fora do programa nem sempre joga a nosso favor.
Desculpas aparte, vamos ao que interessa.
Depois da iniciativa que o Ruído Alternativo (RA) decidiu levar a cabo aqui no blog damos por concluída a Review de 2009: A Análise. Desde Janeiro que estamos a analisar os álbuns escolhidos para a emissão Review 2009 e deixamos aqui as frases que, eventualmente, marcam cada uma das críticas dos álbuns escolhidos. Clicando em cada um dos álbuns é possível verem a análise completa a estes:
  • Sean Riley & The Slowriders - Only Time Will Tell por CM - "Da cidade mais rockeira de Portugal nasceu, mais uma vez, um dos melhores álbuns portugueses da década. Um álbum que viaja nas tardes mais brilhantes de Neil Young ou Bob Dylan...";
  • The Legendary Tigerman - Femina por CM - "...Paulo Furtado coloca, em 2009, o seu projecto pessoal no mesmo patamar que fora alcançado pelos Wraygunn dois anos antes.";
  • Os Golpes - Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco por CM - "...este álbum merece também referência no ano 2009 pela sua história. Os Golpes, juntamente com Os Tornados e os Doismileoito, continuaram a dinamizar o percurso deixado pelos Pontos Negros em 2008. Apresentaram mais uma vaga de boa música portuguesa e cantada em português [!], o que é de salientar e salutar!";
  • Oioai - Pela Primeira Vez por CM - "Passaram três anos desde a sua estreia e a banda mostra maturidade e uma linha muito própria na sua música. Este disco é muito mais consistente e homogéneo do que o primeiro, reflectindo cada vez mais o cuidado que a banda tem nas suas letras e a sua maior segurança ao interpretá-las....";
  • Mundo Cão - A Geração Da Matilha por CM - "Rapidamente nos rendemos à forma acústica de músicas como "Dá-me Amor Ou Ódio" e "Logo Agora (Maldade Pura)", ou à força imposta em "Amantes Sem Sal","Como Um Cão" e "Tu Não És Princesa".";
  • Revolta - Ninguém Manda Em Ti por CM - "...exprimem muito bem em onze faixas do que o punk deve ser feito: mensagem crítica, solos rápidos e muita velocidade. Curto e grosso.";
  • Born A Lion - Bluezebu por CM - "...Bluezebu é algo entre os Queens Of The Stone Age, os White Stripes e um rugido de um leão!";
  • Miss Lava - Blues For The Dangerous Miles por AB - "...vulcão é um vocábulo que não poderia assentar melhor no primeiro longa duração dos Miss Lava: Blues For The Dangerous Miles é um autêntico carrossel sonoro em excesso de velocidade"; CM - "...eles são homens de barba rija a fazerem em Portugal o que de melhor há na Califórnia.";
  • Dollar Llama - Under The Hurricane por AB - "a sonoridade de Under The Hurricane faz equilibrismo na fina linha que separa do hard-rock do metal (...) Pode parecer que é mau não haver um rótulo que assente que nem uma luva no som da banda, mas é algo com que muitas bandas se têm dado bem ao longo dos anos ";
  • Dawnrider - Two por AB - "...só indivíduos com capacidades técnicas muito acima da média conseguem produzir um álbum que mistura estilos algo distintos como doom-metal e rock psicadélico sem que este pareça uma colectânea de músicas";
  • Switchtense - Confrontation Of Souls por AB - "...pode agradar não só aos apreciadores de groove-metal e hardcore mas também aos fãs de thrash-metal e até death-metal com as suas faixas instrumentalizadas com guitarra, bateria e baixo que saem dos altifalantes da aparelhagem ou do computador a uma velocidade impressionante juntamente com os poderosos vocais de Hugo Andrade";
  • Pitch Black - Hate Division por AB - "...a banda consegue dar uma nova roupagem ao velhinho som que nasceu na Bay Area de São Francisco bem à semelhança do que os históricos Testament e Exodus têm feito nos seus trabalhos mais recentes";
  • Prayers Of Sanity - Religion Blindness por AB - "...os Prayers Of Sanity poderiam correr o risco de simplesmente desaparecer quando o fervor à volta dos anos 80 passar à história. Acontece que a fidelidade do público heavy-metal impede que isso aconteça. Afinal sabe bem ouvir qualquer coisa "old-school" de vez em quando.";
  • Men Eater - Vendaval por AB - "Apesar da mudança de som, a fasquia da qualidade continua elevada ao sempre difícil segundo trabalho, por isso resta-nos esperar para conferir se ao terceiro disco o nível se mantém. Se se mantiver estará certamente aberta a porta para uma longa carreira de um dos maiores projectos paralelos nacionais";
  • Bizarra Locomotiva - Álbum Negro por AB - "Líricamente a sempre complexa forma de exprimir impressões de Rui Sidónio marca presença e sonoramente o álbum está tão denso como nunca outro álbum dos Bizarra esteve antes";
  • Arctic Monkeys - Humbug por AB - "Humbug dos Arctic Monkeys é o álbum no qual a banda parece caminhar a passos largos para a maturidade"; CM - "...juntaram ao que já tinham muita cerveja, pujança e um sentido estético que as bandas stoner rock não conseguem incutir no seu som e apresentaram, assim, Humbug.";
  • Pearl Jam - Backspacer por AB - "Backspacer, apesar de não ficar para a história como um dos melhores dos Pearl Jam, acaba por marcar o ano de 2009"; CM - "Estão muito perto do patamar onde estão os U2, mas o rock não deixa de ser ponto assente na sua carreira e ainda bem!";
  • Placebo - Battle For The Sun por AB -"Battle Fot The Sun foi um álbum pensado para que os Placebo recuperassem a influência que um dia já tiveram"; CM - "...de cara lavada, com um álbum que devolveu aos fãs aquilo que queriam desde 2003 e mostra ainda uns novos Placebo";
  • Kasabian - West Ryder Pauper Lunatic Asylum por AB - "Os Kasabian acabam por fazer um álbum de rock psicadélico no século XXI que não envergonha o passado do género"; CM - "...os Kasabian mostraram, com clareza, que conseguem trilhar o seu próprio caminho no Reino Unido e no resto do mundo.";
  • The Mars Volta - Octahedron por AB - "Octahedron é fruto da vontade da banda em explorar diversas formas de abordar o seu rock tipicamente psicadélico"; CM - "Apesar de mais despercebido do que o antecessor para a maioria do público, Octahedronrecebeu, da crítica musical, uma onda de elogios bem melhores do que The Bedlam In Goliath";
  • John Frusciante - The Empyrean por AB - "Alguns temas deste trabalho, quer pela sua duração quer pelas constantes mudanças de ritmo, parecem autênticas viagens sonoras que experimentam diversas abordagens, sendo o caso mais flagrante "Dark Light"."; CM - "The Empyrean, para além de reafirmar Frusciante como um músico de grande valor e com uma amplitude musical vasta, é um álbum que mostra todo o seu universo mais próximo e pessoal - hipnótico mas confortável.";
  • Dan Auerbach - Keep It Hid por AB - "A postura "à la" Neil Young que o músico apresenta no seu trabalho de estreia a solo não lhe assenta nada mal"; CM - "Uma preciosidade...";
  • Sonic Youth - The Eternal por AB - "Quem se continua a interessar pela carreira dos Sonic Youth não deixou de ouvir The Eternal (...) e pôde constatar a qualidade de um dos discos mais sólidos da carreira da banda"; CM - "...marca a sua forma e qualidade após tantos anos nestas andanças.";
  • Dinosaur Jr. - Farm por AB - "...em Farm podemos encontrar, para além de solos e guitarradas algo mais, como faixas [ainda mais] melancólicas e depressivas"; CM - "...irrepreensível, é notória uma maior harmonia e evolução do trio...";
  • The Dead Weather - Horehound por AB - "Abordando ambientes mais negros em "I Cut Like A Buffalo" e "60 Feet Tall" e misturando-os com o tradicional blues-rock e até algum funk notório nas vocalizações, este é um álbum onde poderemos ouvir um pouco de tudo"; CM - "Onze faixas onde assistimos ao que já ouvimos noutros projectos de Jack White mas com ornamentações diferentes.";
  • Pissed Jeans - King Of Jeans por AB - "Em alguns momentos pode parecer que algumas músicas deste disco terão sido gravadas em apenas um take, como é o caso de "Pleasure Race" que conta com uns vocais completamente desleixados e riffs de guitarra muito sujos"; CM - "King Of Jeans não é para ouvidos sensíveis mas sim para ouvidos duros, com calos, secos e sujos.";
  • Marilyn Manson - The High End Of Low por AB - "The High End Of Low é, acima de tudo, um disco inteligente. A sonoridade mais introspectiva de Eat Me, Drink Me não foi colocada na gaveta, ao invés disso foi misturada com temas que não entram em tão violenta colisão com o passado da banda"; CM - "...é difícil de antever cenários quanto às sonoridades futuras da banda mas este registo dá sinais positivos quanto à viragem musical dos Marilyn Manson...";
  • Alice In Chains - Black Gives Way To Blue por AB - "...podemos ouvir Facelift em "Last Of My Kind" [com William DuVall a solo nas vozes], Dirt em "Check My Brain", Alice In Chains em "Your Decision" e até há espaço para novas aventuras como "A Looking In View""; CM - "Os Alice In Chains mostram que continuam a saber escrever e criar grandes canções e baladas acústicas...";
  • Wolfmother - Cosmic Egg por AB - "A banda aparece neste disco com uma sonoridade ainda mais pesada e com um baixo mais notório, principalmente nos solos que introduzem "California Queen" e "Sundial""; CM - "Cosmic Egg é um álbum que mais uma vez mostra a palete de influências de Andrew Stockdale: Led Zeppelin, Kyuss, Black Sabbath, Queens Of The Stone Age, Jimi Hendrix, AC/DC...";
  • Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures por AB - "...o álbum de estreia dos Them Crooked Vultures foi um dos discos que teve entrada directa para as listas de melhores do ano. Algo perfeitamente justificado"; CM - "...três razões para a escuta obrigatória deste álbum: Josh Homme, Dave Grohl e John Paul Jones.";
  • Clutch - Strange Cousins From The West por AB - "...os Clutch apresentam de disco para disco cada vez mais influências blues rock. Se a palavra de ordem há alguns anos era "agressividade", hoje é "groove"";
  • Biffy Clyro - Only Revolutions por AB - "Os Biffy Clyro são uma banda que faz essencialmente aquilo que hoje é conhecido por power pop, mas também capaz de fazer alguns grandes rasgos de verdadeiro rock absolutamente brilhantes";
  • Mastodon - Crack The Skye por AB - "...a banda apresenta um som ainda mais progressivo, algo que se verifica bem em "The Czar", um épico tema com mais de dez minutos divididos em quatro andamentos distintos";
  • Rammstein - Liebe Ist Für Alle Da por AB - "Liebe Is Für Alle Da tem vida para além da polémica. Não será de todo o que de melhor os Rammstein fizeram até hoje, mas é impossível ouvir este disco sem abanar a cabeça";
  • Candlemass - Death Magic Doom por AB - "Para bandas ou indivíduos interessados em conhecer algo mais sobre este género sem terem de recorrer a águas demasiado passadas, têm neste Death Magic Doom um bom manual do doom";
  • Paradise Lost - Faith Divides Us - Death Unites Us por AB - "Faith Divides Us - Death Unites Us vem, mais uma vez, provar que uma das bandas mais importantes no desenvolvimento dos subgéneros do heavy metal ainda não morreu e ainda para mais conseguiu reerguer-se, como poucas conseguiram, após uma fase em que perderam quase toda a sua base de fãs";
  • Heaven & Hell - The Devil You Know por AB - "...o antigo vocalista dos Rainbow (...) certamente conseguirá impressionar quem ouça The Devil You Know pela primeira vez. Arrisco até a dizer que Iommi gravou neste disco alguns dos riffs mais pesados de toda a sua carreira.";
  • DevilDriver - Pray For Villains por AB - "...nos DevilDriver não se «sola» "porque sim". Os solos vão aparecendo ocasionalmente nos momentos apropriados (e existem até alguns bastante bons, como o da música "Back With A Vengence")";
  • Lamb Of God - Wrath por AB - "Em nenhum outro trabalho a banda tinha composto riffs desta qualidadeque aliados à sempre impressionante às primeiras audições bateria de Cris Adler e à voz poderosa de Randy fazem deste o melhor disco dos Lamb Of God, até à data";
  • Megadeth - Endgame por AB - "Os temas centrais de Engame continuam a ser guerra e músicas de protesto servidas por um enredo com riffs e solos alucinantes. A este nível há que referir que o talento de Broderick veio colmatar aquilo que sempre faltou a Mustaine: melodia";
  • Sepultura - A-Lex por AB - "Andreas Kisser deixou de parecer um seguidor de Kerry King e passou a parecer aluno de Jimi Hendrix tal a complexidade de alguns arranjos de guitarra que acompanham músicas como "The Treatment" e "Ludwig Van"";
  • Kreator - Hordes Of Chaos por AB - "...este disco pode ser a prova de que é desta forma que os Kreator continuaram a agradar aos seus seguidores, principalmente aos mais puristas";
  • Obituary - Darkest Day por AB - "Pode não ser um clássico intemporal, mas Darkst Day pode até ser visto como uma lição de como fazer bom death metal para bandas que estejam a dar os primeiros passos, bem como um exemplo para bandas consagradas do género que se têm deixado cair na banalidade";
  • Vader - Necropolis por AB - "...podemos verificar em neste disco uma maturidade e qualidade a nível instrumental assinalável. Capaz até de envergonhar alguns daqueles que são considerados grandes baixistas, bateristas e guitarristas a nível mundial";
  • Slayer - World Painted Blood por AB - "Sim, são uma banda com pouca melodia, que nem sempre soa bem ao vivo e que tem um universo lírico pouco vasto. Estes factores fazem com que os Slayer sejam uma banda que se goste ou, por outro lado, se odeie. Para quem gosta aqui está mais uma excelente proposta: um álbum "à Slayer"!";
Não percam brevemente a selecção do Ruído Alternativo para 2010!
Publicado por às
Etiquetas:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Subscrever: Enviar feedback (Atom)