domingo, fevereiro 14, 2010

A Análise: White Lies - "To Lose My Life..."

Formados em 2007, os White Lies são mais uma banda que se juntou ao lote de bandas que revive o post-punk do final da década de 70 - Joy Division à cabeça. Tal como hoje os Editors e os Interpol vivem deste revivalismo, também os White Lies apareceram neste movimento para mostrar que o legado de Ian Curtis e companhia ainda vive. Quanto ao sucesso, rapidamente lhes bateu à porta.
Em 2008 o primeiro sinal saía cá para fora com o EP Unfinished Business, mas é em Janeiro de 2009, com o seu álbum de estreia editado - To Lose My Life... -, que os White Lies saem do anonimato.
A sua presença em vários países fez-se notar pelos tops um pouco por todo o mundo [destaque para o número 1 no Reino Unido] e, para além de alguns prémios, nomeações e os quatro singles que foram extraídos desta sua estreia, os White Lies foram acarinhados, desde logo, pelo público. No entanto, alguma inexperiência e inconsistência no seu trabalho tirou o entusiasmo a algumas publicações musicais pelo mundo fora, pelo que a divisão da imprensa musical foi notória.
To Lose My Life... mostra ao longo de dez músicas as influências tão britânicas do trio inglês. O post-punk é a sua matéria principal mas os White Lies fazem questão de viajar pela new wave e pela synthpop, juntado aqui e ali elementos electrónicos.
Qualquer que seja o futuro próximo dos White Lies, músicas como "Death", "To Lose My Life", "Farewell To The Fairground", "A Place To Hide" e "Fifty On Our Foreheads" fazem da estreia dos White Lies um dos discos que os fãs de post-punk devem descobrir. Uma coisa é certa: eles sabem fazer e escolher singles!
Carlos Montês

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