terça-feira, fevereiro 02, 2010

A Análise: Mando Diao - "Give Me Fire!"

Ao quinto álbum os Mando Diao deixam de ser uma banda sueca de grande valor para serem uma banda da Europa que ainda pode crescer mais!
2009 marca a carreira dos Mando Diao por terem finalmente chegado a todos os cantos europeus, faltando só o tão ambicioso top inglês. A seu tempo...
Give Me Fire! é o quinto da carreira dos suecos Mando Diao. Este é já o álbum mais rentável da sua carreira que lhes permitiu subir mais um enorme degrau no caminho para o sucesso.
Trabalho e uma só música, foram estes dois dos ingredientes para este mesmo sucesso:
  • Trabalho: apesar de terem nascido em 1995 só em 2002 é que os Mando Diao lançaram o seu primeiro álbum, Bring 'Em In. Tanto anos sem um álbum de originais permitiu à banda acumular muitas ideias que lhes permitiram lançar, nos anos seguintes, mais três álbuns, atente-se: Hurricane Bar (2004), Ode To Ochrasy (2006) e Never Seen The Light Of Day (2007);
  • Uma só música: "Dance With Somebody" é o single que permitiu aos Mando Diao alcançar este enorme sucesso. Altamente viciante e poderosa, "Dance With Somebody" é «A» música deste álbum. Para além do título dizer tudo a seu respeito, esta música remete-nos, por instantes, a uns Franz Ferdinand, no entanto é visível a utilização de uma maior variedade de instrumentos que tornam o som dos Mando Diao muito próprio;

Ao longo de Give Me Fire! os Mando Diao revelam-se exímios criadores de músicas para a pista de dança. Este rock dançável é ainda mais contagiante quando o quinteto se mostra predisposto a chegar a vários géneros musicais, não se limitando ao indie rock de que são originários. Sem medos e receios a banda derruba barreiras e ultrapassa fronteiras com músicas como "Dance With Somebody", "Gloria", "High Heels", "Mean Street", "Give Me Fire" ou "You Got Nothing On Me".

Depois da explosão dos The Hives na Europa com o seu indie-garage-rock-'apunkalhado' eis que mais uma banda sueca nos mostra a energia nórdica com um rock colorido, altamente contagiante e, acima de tudo, feito para dançar.

Carlos Montês

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