À terceira foi de vez. O excêntrico Nathan Williams, mais os seus dois compinchas Stephen Pope e Billy Hayes (sendo que este último já abandonou a formação), conseguem ao terceiro disco de originais dos californianos Wavves o seu pequeno lugar no mundo indie em 2010, bem como chegar aos ouvidos de um maior número de pessoas.King Of The Beach é o sucessor de Wavvves de 2009 que faz uma média de um disco por ano, visto que a sua estreia, Wavves, data de 2008. Este novo disco do trio norte-americano abraça o noise rock com umas guitarras bem afiadas e de espírito surfista. As vibrações da Califórnia sentem-se na harmonia do disco mas a distorção aqui é a praia predilecta dos Wavves, ao contrário dos Beach Boys que se dedicavam mais à melodia e não tanto ao corpo da música. Para além destas referências a banda ainda chega a tocar no post-punk com um sentido experimentalista totalmente indie[pendent]. Mas não se desiludem - ouvintes de rock mais 'soft' - Nathan Williams não se esqueceu da canções pop que bem sabe fazer.
Depois de músicas como "King Of The Beach", "Super Soaker", "Post Acid", "Green Eyes" ou "Linus Spacehead", é caso para dizer que Nathan Williams teve o que merece: compositor por inteiro deste disco (e da obra dos Wavves), está aqui um dos novos senhores, opinion makers e coqueluches da indie de hoje. Atitude punk no indie não lhe falta e passa por aqui.
Carlos Montês
Depois de músicas como "King Of The Beach", "Super Soaker", "Post Acid", "Green Eyes" ou "Linus Spacehead", é caso para dizer que Nathan Williams teve o que merece: compositor por inteiro deste disco (e da obra dos Wavves), está aqui um dos novos senhores, opinion makers e coqueluches da indie de hoje. Atitude punk no indie não lhe falta e passa por aqui.
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