
Apresentações concluídas, vamos ao que interessa: Black Country, o álbum. Com tanto talento junto, o que poderia correr mal? A verdade é que tudo podia correr mal, uma vez que a tradição nos diz que os super-grupos raramente dão certo. Falta de química talvez. Não estando a salvo de os Black Country Communion encerrarem actividades amanhã, não me parece que seja o caso. Na altura que escrevo estas linhas os Black Country Communion já lançaram o segundo álbum de originais e aproveito para adiantar que dificilmente seria uma melhor sequela deste Black Country. Estes tipos não estão a fazer um frete ao fazerem música juntos. Eles gostam do que fazem e gostam de o fazer juntos.
O resultado desta colaboração foi um disco de estreia de hard-rock há moda antiga, com o pé no acelerador e que ainda contempla orquestrações. Os momentos mais épicos do álbum são tomados pela voz de Joe Bonamassa e o facto de músicas serem cantadas em dueto ou à vez por ele e Hughes dá uma interessante dinâmica ao disco. Venham mais assim!
André Beda
Sem comentários:
Enviar um comentário