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Desconhecidos para a maioria, os
Superchunk dão em 2010 um novo salto para a ribalta e para a visibilidade internacional. O disco que lhes dá acesso a esta porta é
Majesty Shredding, com uma
Pitchfork a fazer mais força do que outras entidades musicais. Resultado: uma re-proposta de boa música
rock sempre em tons
punk.
Vindos da Carolina do Norte (E.U.A.), a carreira dos
Superchunk já data de 1989 (!), espante-se. Apologistas do
"faz tu mesmo" (ou não cheirassem a
punk por todos os lados), a banda fez um pequeno brilharete com o seu nono disco - espante-se novamente. Certo e sabido é que os
Superchunk já são uma banda lendária no outro lado do oceano, no entanto cá para estes lados tão cedo ninguém se lembra de ouvir o seu nome. Um dos truques para tudo isto foi a espera: nove anos passaram desde o seu último longa-duração -
Here's To Shutting Up de 2001.
Após um silêncio de nove anos, a banda juntou à expectativa em torno do novo disco o feito de ser um dos melhores do ano. E para além da saudade, a banda, em
Majesty Shredding, continua a parecer mais uma banda acabada de sair da garagem do que uma banda com mais de 20 anos de carreira. Juventude e alegria no disco são coisas que não faltam:
"My Gap Feels Weird",
"Crossed Wires",
"Learned To Surf" e
"Rope Light"; mas juntar a estas peças adolescentes uma cola com mais de 20 anos de experiência só com os
Superchunk:
"Digging For Something",
"Rosemarie",
"Slow Drip",
"Winter Games",
"Hot Tubes" e
"Everything At Once".
Majesty Shredding é a prova que o
punk não é só para putos e os
Superchunk são os definitivamente os reis do [
pop/
power]
punk. Confiança não lhes falta - como é óbvio - e eles já fazem isto há tempo suficiente para saberem como o fazer bem.
Carlos Montês
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