sábado, janeiro 24, 2009

A Análise: The Mars Volta - "The Bedlam In Goliath"

"Em 2008 os "esquisitos" [no bom sentido da palavra] Mars Volta lançaram aquele que é o seu quarto registo de originais. The Bedlam In Goliath não não traz nada de novo em termos de sonoridade em relação aos registos anteriores da banda, por esse motivo é que muitas publicações nacionais e internacionais de música não incluíram este álbum nas suas listas de melhores de 2008.
Não sendo nenhuma nenhuma novidade em termos sonoros, The Bedlam In Goliath pode ser considerado [no mínimo] a afirmação de uma das bandas de rock alternativo mais originais da actualidade. Este é um álbum bem à maneira do que os Mars Volta nos habituaram: emotividade, complexidade e psicadelismo. Esta banda é uma verdadeira lufada de ar fresco no panorama musical actual."

André Beda
"2008 foi também o ano para os Mars Volta voltarem a editar novo álbum. The Bedlam In Goliath foi lançado logo no início de 2008 mas ainda conseguiu estar nas listas de melhores do ano.
Mais consensual no público do que na imprensa, este álbum - o quarto da carreira da banda, não desiludiu os fãs e resultou bem num público, dito, mais underground. Mais uma vez, o álbum é produzido pelo guitarrista, compositor e multifacetado Omar Rodríguez-López, o que é de elogiar num músico que ainda só conta com 33 anos de idade.
The Bedlam In Goliath abre de forma explosiva com "Aberinkula" que mostra, mais uma vez, como se dispõe este álbum: complexo, letras bizarras, mudanças bruscas de ritmos e sons rebuscados. Um álbum psicadélico, progressivo, provocador, infernal, poderoso, alienado, esquizofrénico e cheio de loucura - tudo menos monótono. Mas há quem diga que isto tudo se resume a genialidade - nós concordamos.

Os refrões "atacam" o ouvinte, "atiçam" os mais desprevenidos e rapidamente qualquer um fica rendido ou "aterrorizado" com este álbum.
Um trabalho onde, salvo «Wax Simulacra» e «Tourniquet Man», as faixas ultrapassam os cinco minutos de duração e se percebe que esses são os espaços de tempo ideais para o descontrolo e articulação de sons/letras da banda de Omar Rodríguez-López e Cedric Bixler-Zavala.
A banda continua esquisita, os títulos e os sons também mas nós adoramos."
Carlos Montês

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