"A fórmula do sucesso é a mesma à muitos anos. Os AC/DC sabem dar aos fãs o que estes querem e por isso Black Ice é sonoramente mais do mesmo ["e ainda bem", dizem os fãs]. O que acontece é que este foi o primeiro álbum de originais da banda australiana em oito anos.Black Ice contém faixas bem explosivas como «Rock N' Roll Train», «War Machine» e «Decibel» que fazem alguns fãs mais antigos da banda recuar até aos anos 80.
Toda a gente sabe que Angus Young, Brian Jonhson [com uma boa prestação vocal neste trabalho] e companhia não têm vinte anos de idade, mas quando toca a pegar nas guitarras a idade pouco importa e os AC/DC são um dos grande regressos de 2008. Black Ice é um álbum feito para os fãs, mas não deixa de ser uma oportunidade para os apreciadores mais jovens apreciadores de rock conhecerem uma das bandas-lenda do estilo."
André Beda
"Depois de 8 anos de espera lá estão eles de volta para mostrarem aos trintões e quarentões que estão vivinhos e de boa saúde e aos adolescentes mostram um álbum de fácil digestão por onde muitos podem começar a conhecer o belo mundo rock. Black Ice não inova na forma como os AC/DC fazem a sua música mas a marca que carregam já é profunda demais para, 8 anos depois de se afastarem da alta-roda musical, transformarem o seu som característico numa outra coisa qualquer, assim, se a qualidade se perdesse nessa transformação mais rapidamente seriam esquecidos; talvez isso só aconteça numa passagem menos demorada quando se prepararem para a edição de um novo álbum.
O que importa é que 2008 foi assinalado pelo regresso de uma das maiores bandas do rock mundial, onde a saudade e desilusão desvaneceram-se por completo após a edição de Black Ice.
A sombra de Angus Young no cimo da capa do álbum diz tudo: um álbum cheio de riffs e solos "ao pé coxinho"."
Carlos Montês
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