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Álvaro Fernandes e Ricardo Martins apresentam um excelente trabalho ao nível das linhas de guitarra em Hate Division. Os riffs do novo trabalho dos Pitch Black parecem ser tão poderosos e rápidos que chegam a "abafar" o som da bateria em certos momentos no álbum. A culpa não será de Francisco Martins, que também aparece em excelente nível na bateria, mas certamente dever-se-á a um problema de mistura aquando da gravação do disco.
Apesar da base da sonoridade dos Pitch Black ser, essencialmente, o thrash feito na década de 80, a banda consegue dar uma nova roupagem ao velhinho som que nasceu na Bay Area de São Francisco bem à semelhança do que os históricos Testament e Exodus têm feito nos seus trabalhos mais recentes. O novo álbum da banda portuense apresenta um som, no mínimo, altamente destrutivo - o normal, portanto. A banda encontra-se agora em tour para promover Hate Division [já com o seu novo vocalista Tiago Albernaz] até Março deste ano, com uma agenda algo preenchida - o que só vem provar o valor de uma das bandas de thrash mais acarinhadas pelo público nacional.
André Beda
André Beda
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