sábado, abril 30, 2016

Antevisão/Destaques: Programa 279


Ruído Alternativo a abrir o mês de Maio com uma Emissão Especial dedicada totalmente à música nacional. O rock que tem pintado os últimos meses o país para por aqui.

Podem contar com estas e outras bandas/artistas neste programa:

1ª parte:


Savanna | Sam Alone & The Gravediggers
The Twist Connection | Old Yellow Jack

2ª parte:

Drivingwest | Wildnorthe
Hello Iowa | Stone Cold Lips

Tudo isto e muito mais para conferir amanhã à noite, Domingo. Como sempre nos 102.9 FM da Tejo FM para o Ribatejo, ou para todo o mundo via emissão online em tejoradiojornal.pt.

quarta-feira, abril 27, 2016

Emissão Especial: Nova Música Portuguesa



O Ruído Alternativo regressa a uma emissão especial dedicada à nova música portuguesa este Domingo, dia 1 de Maio. Vai valer a pena!

Tudo para conferir este Domingo, a partir das 22 horas, nos 102.9 FM da Tejo FM para o Ribatejo, via emissão online em tejoradiojornal.pt.

sábado, abril 23, 2016

Antevisão/Destaques: Programa 278

Domingo à noite temos dois clássicos para ouvir onde os contrastes são grandes. Na primeira hora temos a pop rock dos Beatles, fenómeno mundial que viu os seus primeiros passos serem acompanhados por George Martin, e na segunda parte o metal de uma das bandas que se viria a tornar-se num fenómeno do género ultrapassando, em muito, a fronteira underground em que estava circunscrito - um género que a cada ano ficava mais agressivo, complexo e pesado. Teremos assim para conhecer e ouvir Please Please Me de 1963 dos The Beatles e Ride The Lightning de 1984 dos Metallica. Ruído Alternativo a recordar os clássicos do universo rock.

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(1963) The Beatles - Please Please Me

Please Please Me de 1963 é o primeiro longa-duração dos Beatles a conquistar o mundo. Não há dúvidas de que a grande parte do manual de instruções foi construída pelo grupo que a partir deste capítulo começou a aumentar a complexidade da sua música pintada a pop mas com o rock como doutrina. Este álbum conquistou o topo da tabela por 30 semanas até à chegada do... segundo disco dos Beatles, oito meses mais tarde. Um fenómeno! Gravado num só dia e numas incríveis 12 horas e 45 minutos, este trabalho é tido como um documento histórico na indústria musical que se começava também a adaptar. Um disco quase perfeito à época, mesmo com um Lennon engripado, e que ditou muitas das regras para a feitura da música. Já o "quinto Beatle", George Martin, que homenageamos nesta emissão, é um dos inventores do som do quarteto. É o primeiro a oferece-lhes um contracto e dar-lhes as instruções para o sucesso: o tema "Please Please Me", por exemplo, torna-se no primeiro número 1 dos Beatles em que Martin pediu mais rapidez na execução. Falaremos mais vezes dos Beatles, da sua enorme importância e muitas palavras e ideias se repetirão, mas neste programa ficaremos apenas pelos primeiros passos e anos de vida de uma jovem banda que tomou o mundo de assalto.

CM

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(1984) Metallica - Ride The Lightning

Em 1984, não era fácil ser um membro dos Metallica. Os músicos só tinham uma refeição por dia e dormiam em casas de amigos e conhecidos, por caridade. James Hetfield não se sentia seguro a cantar e o grupo tenta convencer John Bush a entrar - pedido recusado pelo vocalista que passaria mais tarde pelos Anthrax porque, surpreendentemente, os Armored Saint iam bem melhor que os Metallica na época. O grupo entra em estúdio sem Bush e apenas com alguns esqueletos de músicas. É aí que surge o génio de Cliff Burton, que pouco havia contribuído em Kill Em All (1983) e que era o único membro da banda com formação musical. O resultado é um disco radicalmente diferente do seu antecessor, onde a complexidade das músicas cresce com a adição de ganchos melódicos e introduções acústicas. Surgem aqui referências literárias como Ernest Emingway e HP Lovecraft que tentam afastar a imagem de banda de rufias dos Metallica. Só foi dado o devido valor a este disco anos mais tarde, com o crescimento da banda, mas é fácil perceber que é nele que começa o caminho dos Metallica rumo ao sucesso e aclamação.
AB


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Tudo isto, e muito mais, a não perder Domingo à noite na Tejo FMA partir das 22h nos 102.9 FM para ou Ribatejo ou para todo o mundo na emissão online em www.tejoradiojornal.pt.

Colecção RA: The Beatles - "Please Please Me" (1963) & Metallica - "Ride The Lightning" (1984)

Esta semana voltamos à saga do último Domingo do mês, com mais uma edição da rubrica Colecção RA. Na primeira parte vamos ouvir e ficar a conhecer melhor a estreia dos Beatles em LP, Please Please Me (1963), assinalando assim o desaparecimento daquele que era considerado o "quinto Beatle": o produtor George Martin. Como nem tudo são más notícias, na segunda parte saltamos para Ride The Lightning dos Metallica, álbum de 1984 que é um dos que foi alvo de reedição no passado dia 15 de Abril. Duas bandas que, entre si, venderam uma boa fatia da música editada no século XX em destaque no próximo Ruído Alternativo.

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Se existisse um livro do rock os Beatles eram senhores para constarem em muitos dos capítulos. Já tudo foi dito sobre os fab four de Liverpool que em 1960 arrancaram uma carreira que os tornou no maior fenómeno musical da história. É impossível passar ao lado do grupo que foi dos primeiros a compor e escrever as suas canções, assim como interpretá-las e a tocá-las. George Martin, que recentemente nos deixou, na bonita idade de 90 anos, é parte importante no som dos primeiros anos do quarteto e que nesta emissão recordamos com a audiçã do primeiro disco dos Beatles. Please Please Me é o resultado de um produtor da Parlophone que viu em John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr o veículo para montar uma banda de enorme popularidade e de vendas - afinal várias das suas ideias foram digeridas pelo grupo que atingiram o estrelato e começaram com a Beatlemania numa década em que a invasão britânica dominou tops. Os Beatles começaram em 1963 um caminho que todos conhecemos e que os levou à eternidade. Há quem diga (não é Lennon?) que foram maiores que Jesus Cristo; se não foram, estiveram muito perto.
CM

The Beatles

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O momento mais importante da história do subgénero heavy metal acontece quando o som da New Wave Of British Heavy Metal atravessa o Atlântico. Nessa época, deu-se uma multiplicação de sub-subgéneros irrepetível: do nada, nasciam o thrash, o black, o doom, death e o speed metal. Quando deram os primeiros passos, em 1981, os Metallica estariam longe de imaginar que foram o rastilho que incendiou esta explosão. Idealizado por Lars Ulrich, um quase-tenista dinamarquês viciado em bandas da NWOBHM, o quarteto formado por ele, James Hetfield, Dave Mustaine e Cliff Burton, começou por tomar de assalto os pequenos clubes de São Francisco. Mustaine foi despedido e deu lugar a Kirk Hammett, concluindo assim a formação que gravou os três primeiros álbuns dos Metallica. Ao segundo, Ride The Lightning, fizeram por mostrar que não eram uma banda que apenas tocava música rápida e pesada. As composições cresceram em complexidade e os temas abordados nas letras passaram a incluir reflexões sobre a miséria humana e até diversas referências literárias. Ride The Lightning, o álbum que abriu o caminho para que os Metallica se tornassem numa das maiores bandas do mundo, será objecto de análise na próxima Colecção RA a propósito da sua reedição no passado dia 15 de Abril.
AB

Metallica

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Ruído Alternativo: Domingo, 22h na Tejo FM.

sábado, abril 16, 2016

Antevisão/Destaques: Programa 277

Estamos de volta ás emissões focadas na actualidade no Ruído Alternativo. Amanhã à noite faremos a habitual ronda pela música e notícias que marcaram as últimas semanas no mundo do rock. Dedicamos ainda um grande espaço ao Reverence Valdada, com as mais recentes confirmações no cartaz a servirem de pano de fundo.

Podem contar com estes e muitos outros artistas nas duas partes do Ruído Alternativo de amanhã à noite na Tejo FM.

1ª Parte:

The Brian Jonestown Massacre | The Black Wizards
Cave Story | The Flaming Lips
2ª Parte:

Miss Lava | The Sisters Of Mercy
Biffy Clyro | Bizarra Locomotiva

Tudo para conferir amanhã à noite, como sempre nos 102.9 FM da Tejo FM para o Ribatejo, ou para todo o mundo via emissão online em tejoradiojornal.pt.

terça-feira, abril 12, 2016

A Análise: Pentagram - "Curious Volume"

Já se esperava um novo disco dos renovados Pentagram há algum tempo. Até dava a ideia que a banda estava a gostar de gozar, pela primeira vez, o sucesso - depois de terem passado ao lado de uma enorme carreira nos anos 70. Nada disso: Curious Volume vem provar que a banda de Bobby Liebling tem impeto para dar e vender, ao entrar pelos caminhos do hard rock e do heavy rock setentista, não se restrigindo ao doom (do qual são considerados pais). Não podemos deixar de salutar uma banda de tipos a caminho da terceira idade que soa tão fresca quanto os Pentagram... AB

A Análise: The Sword - "High Country"

Embora pouco convencional, a verdade é que os The Sword já foram uma banda de heavy metal. Numa gradual mudança de som que não aconteceu de um dia para o outro, chegam a High Country acompanhados pelo som do hard rock tradicional, muito imerso nos blues. Mudanças no som dão, normalmente, lugar a algumas reacções adversas - mas alegrem-se: ao longo de 50 minutos, para além dos Sword experimentarem novas saídas para a sua música, ainda se pode ouvir um pouco dos early days. Nada se perde, tudo se tranforma. AB

sábado, abril 09, 2016

Antevisão/Destaques: Programa 276

No Ruído Alternativo queremos estar sempre a atentos à nova música, mas há clássicos que se impõem ouvir e recordar e a actualidade foge-nos entre os dedos. Como duas grandes notícias surgiram, tivemos que parar a carruagem de 2016 e voltar a 1970 para contar duas histórias. As estreias homónimas de Quarteto 1111 e dos Emerson, Lake & Palmer voltam aos nossos ouvidos este Domingo. Porquê? Já revelámos no artigo anterior e acrescentamos mais umas coisas neste, em baixo.

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 (1970) Quarteto 1111 - Quarteto 1111

O álbum de estreia dos Quarteto 1111 é caso raro na época em que foi editado: um trabalho com uma estética sonora e lírica definidas e que mudou o panorama do rock nacional de pop rock para o psicadelismo. Um trabalho original e criativo, uma vez que na época ainda muitos grupos se colavam ao anglicanismo vigente. Era um disco interventivo e por isso foi alienado: a emigração, a guerra colonial ou racismo são temas abordados neste álbum que valeu a José Cid, António Moniz Pereira, Mário Rui Terra e Michel Silveira a censura do Estado Novo - eles que ao longo da carreira tiveram 28 canções riscadas pelo lápis azul. Produto do Conjunto Mistério, os Quarteto 1111 desde cedo que quiseram experimentar novas sonoridades e trabalhar o seu som em estúdio, o que levou a que este disco que 1970 levasse um ano a gravar. Um trabalho minucioso que depois de dias nas bancas, em Fevereiro de 1970, foi retirado pela Comissão de Censura da ditadura. Um disco que não chegou aos ouvidos de muitas pessoas e de toda uma geração que não se chegou a perceber que estávamos em sintonia com aquilo que se fazia lá fora. Quarteto 1111 é um álbum capaz  de rivalizar com os discos que vinham do Reino Unido ou dos EUA e que deve ser compreendido como uma das mais importantes obras do país. Se não tivéssemos um regime ditatorial talvez a história fosse outra, afinal este disco foi o único silenciado do universo rock nacional. Porém, a história faz jus à banda e devemos sempre lembrar o caminho desbravado antes do boom dos anos 80. Há avôs do rock por aqui.

 CM
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(1970) Emerson, Lake & Palmer - Emerson, Lake & Palmer

Formados em 1970, os Emerson, Lake & Palmer eram, logo à partida, um supergrupo destinado a vender milhões de discos. Compostos por Keith Emerson dos The Nice, Greg Lake dos King Crimson e Carl Palmer dos Atomic Rooster, foram um expoente máximo da Era dourada do prog rock, juntando todos os elementos mais notáveis do género: técnica, intelectualidade e grandiosidade. Foram estes mesmos três atributos que os tonaram motivo de piadas durante o pico do punk rock, que principalmente criticavam a obsessão da banda com os aspectos técnicos. Mas antes, os Emerson, Lake & Palmer deixaram um legado suficientemente extenso para ser recuperado uns anos mais tarde. Logo no disco de estreia mostravam ao que vinham, trazendo ao rock toques de jazz e adaptações de obras dos grandes vultos da música clássica. Houve ainda espaço para a folk trazer um pouco de tradição ao seu som, mais notada no single maior de Emerson, Lake & Palmer, "Lucky Man". Keith Emerson, o teclista que decidiu deixar-nos recentemente, foi naturalmente uma figura central neste disco, contribuindo com composições próprias ou até com as notáveis adaptações de temas clássicos. Um legado que jamais será esquecido.
AB

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Tudo isto, e muito mais, a não perder Domingo à noite na Tejo FMA partir das 22h nos 102.9 FM para ou Ribatejo ou para todo o mundo na emissão online em www.tejoradiojornal.pt.

sexta-feira, abril 08, 2016

Colecção RA: Quarteto 1111 - Quarteto 1111 (1970) & Emerson, Lake & Palmer - Emerson, Lake & Palmer (1970)

Os motivos têm sido muitos para dar espaço a grandes álbuns da história do rock. Decidimos fazer duas Colecções RA este mês, a primeira já este Domingo. Uma boa notícia: os Quarteto 1111 reeditaram o seu álbum de estreia em vinil e actuaram na SPA, mote para ouvirmos este álbum histórico. Uma má notícia: Keith Emerson pôs termo à sua vida e assim recordaremos a estreia, em homónimo, tal como o da banda de Cid, dos Emerson, Lake & Palmer, também de 1970. O psicadelismo nacional e o prog britânico para ouvir neste Ruído Alternativo.


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Em 1970 os Quarteto 1111 já tinham saltado o underground português - se é que isto existia na altura. O rock era um monstro para o Estado Novo e mesmo assim a banda de José Cid conseguia chegar às rádios, cujo os programas de rock se dedicavam ao anglicanismo, e também à RTP, que vivia da música ligeira, do fado e do Festival RTP da Canção. Chegaram a ir ao festival mas foi "A Lenda De El-Rei D.Sebastião" que virou uma pedra no charco e que deu o tiro de partida à sua carreira três anos antes. Não foi fácil, não haviam sítios para tocar ou condições técnicas, desbravava-se caminho... - alguém tinha de fazê-lo e foi esta geração. Todavia, os Quarteto 1111 não foram mais uns e marcaram a música em Portugal: por arriscar ao cantar rock em português e por serem originais e criativos. São um dos nomes mais importantes do psicadelismo e do rock progressivo nacional e foram pioneiros e inovadores com uma primeira obra-prima que deixou um grande legado. Estavam na vanguarda da música e a reedição em vinil deste disco (com todos os extras e o som remasterizado como é exigido) fez com que o grupo voltasse este disco e a palco no dia 29 de Fevereiro na SPA. Domingo voltamos também nós.
CM


Quarteto 1111

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Para o bem e para o mal, Emerson, Lake & Palmer (ELP) são três sobrenomes que para sempre farão parte da história do rock. Para o bem porque mostraram que o rock pode ser mais que um impulso primitivo, emprestando uma boa dose de intelectualidade ao estilo. Para o mal porque, a dada altura, eles e os seus pares ficaram tão focados no tecnicismo que despiram a sua música de qualquer espontaneidade. No entanto, Emerson o teclista, Lake o baixista e Palmer o baterista ficaram conhecidos, graças aos ELP, como dos melhores compositores/adaptadores/executantes da música. Keith Emerson, que decidiu deixar-nos no passado dia 11 de Março, foi um visionário, adaptando peças de música clássica de vultos como Janácek, Bach ou Mussorgky e trazendo a tal intelectualidade ao rock. O seu enorme talento nas teclas fez com que os primeiros lançamentos dos ELP fossem um carrossel de jazz, música clássica, folk e rock. Enfim, o rock progressivo original. Homenageamos a música e o homem na próxima Colecção RA, com a estreia Emerson Lake & Palmer em audição. 
AB

Emerson, Lake & Palmer


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Ruído Alternativo: Domingo, 22h na Tejo FM.

quarta-feira, abril 06, 2016

A Análise: Torche - "Restarter"

Ao quarto disco, já não restam dúvidas que os Torche são uma banda singular. Saídos da vaga de bandas sludge que trouxe à ribalta nomes como Mastodon, Baroness e Kylesa, eles têm vindo a trilhar o seu caminho ao aliar as guitarras pesadas a elementos vindos directamente da pop. Restarter é um aprimorar deste demonominado doom pop, que faz hoje dos Torche uma banda que agrada a meio mundo, mesmo que nele tenham incluido quatro dos temas mais pesados da sua carreira. Afinal, nem tudo é em tons de cor-de-rosa... AB

A Análise: Mondo Drag - "Mondo Drag"

Sim, vivemos numa época em que aparece uma banda retro debaixo de cada pedra. Saudosismos à parte, acreditem que nunca ouvimos retro rock até chegarmos ao homónimo de estreia dos Mondo Drag. Tudo no seu som remete para o passado, tendo para isso feito um uso extremo de técnicas de gravação e produção lo-fi. Se os Goat há uns anos nos levaram à volta dos sons do mundo, os Mondo Drag parecem ter nascido na Grécia de Epicuro e, chegados ao século XXI, deram de caras com a electricidade. Isto sim, é retro rockAB

terça-feira, abril 05, 2016

A Análise: Marilyn Manson - "The Pale Emperor"

Depois de anos a tentar dar uma volta ao som que o tornou famoso (é bom lembrar que a primeira tentativa foi em 2007 com Eat Me, Drink Me), o Sr. Brian Warner atinge o objectivo quase 10 anos depois. O implacavél industrial mais pesado fica no passado, embora ainda apareça a espaços, e nasce um novo Marilyn Manson, como um porta-estandarte do rock clássico em roupagem comtemporânea. - citando a influência dos Doors, Rolling Stones e Muddy Waters. Há quem não goste da mudança, mas este é o novo Manson: o Manson maduro. AB

A Análise: All Them Witches - "Dying Surfer Meets His Maker"

2015 trouxe à tona da notoriedade o som dos All Them Witches. E que som, diga-se de passagem. Dying Surfer Meets His Maker é daqueles discos que causa no ouvinte a deliciosa dúvida de "como será a próxima faixa? Um número progressivo, um blues acústico ou uma malha visceral guiada por riffs?". Os All Them Witches chegam a este disco sem um claro rotulo a eles colado: sim, são uma banda psicadélica. Mas a partir daí a sua música torna-se tão abrangente que pasma e faz-nos acreditar no futuro da música com guitarras. AB

segunda-feira, abril 04, 2016

Podcast: Programa 275 (3 de Abril de 2016)

1ª parte:



2ª parte:

A Análise: Toundra - "IV"

De Espanha chegam os Toundra, grupo que desde 2008 tem vindo a explorar o fértil território do post rock. O quarteto utiliza, quase exclusivamente, os instrumentos mais familiares do rock: guitarra, baixo e bateria. Ainda assim ao longo de 50 minutos, IV mostra-se um disco criativo a cada passagem, a cada riff e a cada brekdown. A juntar à óbvia qualidade técnica dos Toundra, há que realçar a sua sensibilidade para a melodia, criando um disco que podia ser uma banda sonora celestial. Será esta a música que se ouve para além da vida? AB

A Análise: Faith No More - "Sol Invictus"

Com uma carreira de extrema importância dentro do rock alternativo nos anos 90, os Faith No More regressaram em 2015 aos discos. Sol Invictus é diferente dos seus antecessores por causa do menor envolvimento de Mike Patton na produção do álbum. Billy Gould trabalhou em segredo no registo - fazendo entrar os restantes membros quando já tinha algo de concreto -, o que levou os Faith No More a regressarem ligeiramente ao post-punk dos primeiros dias. Mas não poderia deixar de ser diferente, 18 anos passados... Porém, esta fera ainda sabe rugir! AB

sábado, abril 02, 2016

Antevisão/Destaques: Programa 275

Está na calha mais um Ruído Alternativo e a habitual ronda pela música e notícias que marcam a actualidade. Uma emissão regular pautada por muita nova música, sem esquecemos as notícias que foram marcando as últimas semanas no mundo do rock.

Podem contar com estes e muitos outros artistas nas duas partes do Ruído Alternativo de amanhã à noite na Tejo FM.

1ª Parte:

G.N.R. | Sunny Day Real Estate
Royal Blood | Sean Riley & The Slowriders
2ª Parte:

Zakk Wylde | Karma To Burn
Black Tusk | Heavenwood

Tudo para conferir amanhã à noite, como sempre nos 102.9 FM da Tejo FM para o Ribatejo, ou para todo o mundo via emissão online em tejoradiojornal.pt.