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De novo nos melhores do ano. Os
Sean Riley & The Slowriders tiveram em 2011 uma missão complicada: fazer um disco tão bom quanto
Only Time Will Tell de 2009. Aproveitando a aclamação e rendição da crítica ao seu segundo disco, a banda de Coimbra não perdeu muito tempo e apressou-se a canalizar as energias no novo disco (o terceiro). Poderia pecar pela rápida colocação no mercado e ter-se transformado numa compilação de lados b do antecessor - o que não aconteceu. Mas é do mesmo baú que a banda vai buscar as ideias.
Continuam a cena de
rock 'n' folk, mas desta vez limparam, limaram e deram ainda mais lustro às canções.
It's Been A Long Night apresenta-se como o lado mais brilhante e esperançoso do disco anterior. Esta é a resposta à típica pergunta que assalta todas as bandas da indústria discográfica:
"a que soam os Sean Riley & The Slowriders?" Resposta:
"a isto, a este álbum". A orquestração continua a ser ponto assente no som de
Sean e dos
Slowriders, que continuam a presentear-nos com música límpida e incrivelmente simples. Esta lufada de ar fresco que são os
Sean Riley & The Slowriders, a cada disco que lançam, continua a ser surpreendente.
E a surpresa teima e não desaparece:
"se isto não tivesse rótulo lusitano apostaríamos que eles são da América profunda". Bob Dylan,
Neil Young e
Nick Cave continuam a ser o pai, o filho e o espírito santo da banda [ordenar como mais convier] e a música apresentada pelo quarteto é categórica.
Carlos Montês
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