É no intervalo dos Interpol que Paul Banks, vocalista e guitarrista da banda, aproveita para se lançar a solo. Sobre o pseudónimo Julian Plenti o músico, que ajudou a por de novo o post-punk na moda, lançou o disco Julian Plenti Is... Skyscraper.
Este pequeno capricho de Paul Banks permitiu ao público em geral perceber de que fibra é feita o músico. Destaca-se desde logo o facto de músicas como "Fun That We Have", "Games For Days" ou "Fly As You Might" mostrarem que Banks não se consegue afastar totalmente do post-punk [revivalista] dos seus Interpol, não que isso seja de todo mau, afinal estas músicas matam saudades de um dos grupos que marcou esta primeira década do século XXI, mas a verdade é que o post-punk é a praia do músico e quanto a isso não há nada a fazer, ponto final.
Depois temos ainda outra faceta de Paul Banks, o seu lado mais romântico e calmo. Músicas mais intimistas, como seria de esperar de um álbum a solo de um músico que ficou conhecido por pertencer a uma banda. Há pianos inspirados em "Madrid Song" e "H" e há sentido acústico, orquestral e folk em "Skyscraper", "No Chance Survival", ou "Girl On The Sporting News". Julian Plenti, o pseudónimo que Paul Banks utiliza para este álbum, revela ser o seu próprio eu e mostra-o como um músico que vive para lá do post-punk. Julian Plenti Is... Skyscraper é o disco que Banks precisava para voltar a encontrar-se consigo próprio, um disco que apesar de ter menos força que os Interpol tem mais coração do que a sua banda. Não era para menos. Carlos Montês
Este pequeno capricho de Paul Banks permitiu ao público em geral perceber de que fibra é feita o músico. Destaca-se desde logo o facto de músicas como "Fun That We Have", "Games For Days" ou "Fly As You Might" mostrarem que Banks não se consegue afastar totalmente do post-punk [revivalista] dos seus Interpol, não que isso seja de todo mau, afinal estas músicas matam saudades de um dos grupos que marcou esta primeira década do século XXI, mas a verdade é que o post-punk é a praia do músico e quanto a isso não há nada a fazer, ponto final.
Depois temos ainda outra faceta de Paul Banks, o seu lado mais romântico e calmo. Músicas mais intimistas, como seria de esperar de um álbum a solo de um músico que ficou conhecido por pertencer a uma banda. Há pianos inspirados em "Madrid Song" e "H" e há sentido acústico, orquestral e folk em "Skyscraper", "No Chance Survival", ou "Girl On The Sporting News". Julian Plenti, o pseudónimo que Paul Banks utiliza para este álbum, revela ser o seu próprio eu e mostra-o como um músico que vive para lá do post-punk. Julian Plenti Is... Skyscraper é o disco que Banks precisava para voltar a encontrar-se consigo próprio, um disco que apesar de ter menos força que os Interpol tem mais coração do que a sua banda. Não era para menos. Carlos Montês
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