2009 foi o ano do lançamento do quinto disco de originais dos escoceses Biffy Clyro, o disco que poderá torná-los uma grande banda. Para já uma coisa é certa: energia para tal não lhes falta.
As primeiras peças de Only Revolutions começaram a ser lançadas em Agosto de 2008 através do single "Montains", nada de surpreendente para quem já conhecia a banda. Um ano depois do lançamento do single anteriormente referido sai "That Golden Rule" - o primeiro contacto que tive com os Biffy Clyro. Este single caiu que nem uma bomba no mercado e entrou em alta rotação nos canais de música, e não era para menos uma vez que se viria a descobrir que esta seria mesmo a melhor faixa de Only Revolutions. Foi "That Golden Rule" que me fez ir pesquisar mais acerca da banda, algo que me deixou ainda mais surpreendido uma vez que é algo radicalmente diferente do que os Biffy Clyro tinham feito até então. A agressividade demonstrada, quer na voz de Simon Neil, quer na instrumentalização com os já habituais arranjos orquestrais fazia desta música um épico instantâneo. O próximo passo seria o lançamento de "The Capitain", uma boa música mas num registo radicalmente diferente, o que fazia adivinhar que vinha aí um disco de altos contrastes.
Em Novembro dá-se o lançamento do disco, o que vinha confirmar a tese de que era um álbum com muitos altos e baixos. Aliás, a razão pela qual Only Revolutions está a ser dissecado neste momento deve-se apenas ao facto de os pontos altos do disco serem músicas enormes como: "That Golden Rule", "Bubbles" [com o ilustre Josh Homme], "Cloud Of Stink", "Born On A Horse" e "Know Your Quarry".
Há que dizer claramente que Only Revolutions não é um disco que um fã de rock mais tradicional vá gostar. Os Biffy Clyro são uma banda que faz essencialmente aquilo que hoje é conhecido por power pop, mas também capaz de fazer alguns grandes rasgos de verdadeiro rock absolutamente brilhantes.
Tal como se fazia adivinhar há muito este é o disco que vem puxar os Biffy Clyro para uma longa carreira internacional, algo que já se começa a sentir com a banda a fazer a primeira parte dos concertos dos Muse um pouco por todo o mundo.
André Beda
Não consigo perceber. Se dizes que é um álbum com altos e baixos, porque o escolheste para os melhores de 2009?
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