"É justo dizer que os Scars On Brodway (SOB) são metade dos System Of A Down (SOAD), mais que não seja porque dois dos quatro elementos de uma das maiores bandas desta década estão lá.
Sem querer fazer comparações [por vezes inevitáveis] com os System Of A Down, pois é mais que provável que a carreira dos Scars On Broadway não tenha metade do sucesso que tiveram os SOAD, Daron Malakian e John Dolmayan estão uns furos abaixo do que já fizeram como músicos. Pegando no exemplo de Malakian, que ficou conhecido pelos seus grandes riffs, mas que neste trabalho não faz nada de extraordinário nesse campo [salve-se «Stoner-Hate»]. Já no que toca a cantar Malakian aparece notoriamente melhor nos SOB do que nos SOAD.
Mas esquecendo o que estes rapazes fizeram no passado e considerando que este trabalho é o registo de estreia de uma nova banda, podemos dizer que entraram no mundo do rock com o pé direito, muito com a ajuda do super-single «World Long Gone». A banda introduz, ainda que subtilmente, alguns elementos electrónicos nas suas músicas. Este pormenor dá um ar bastante moderno ao som da banda, numa experiência que correu melhor aos Scars On Broadway do que a outras bandas [Bloc Party à cabeça].
Este álbum pode matar as saudades de muitos que sentem a falta dos System Of A Down, mas habilitam-se a uma grande desilusão se pensarem que vão ouvir algo de muito parecido com essa banda que em 2001 conquistou o mundo."
Sem querer fazer comparações [por vezes inevitáveis] com os System Of A Down, pois é mais que provável que a carreira dos Scars On Broadway não tenha metade do sucesso que tiveram os SOAD, Daron Malakian e John Dolmayan estão uns furos abaixo do que já fizeram como músicos. Pegando no exemplo de Malakian, que ficou conhecido pelos seus grandes riffs, mas que neste trabalho não faz nada de extraordinário nesse campo [salve-se «Stoner-Hate»]. Já no que toca a cantar Malakian aparece notoriamente melhor nos SOB do que nos SOAD.
Mas esquecendo o que estes rapazes fizeram no passado e considerando que este trabalho é o registo de estreia de uma nova banda, podemos dizer que entraram no mundo do rock com o pé direito, muito com a ajuda do super-single «World Long Gone». A banda introduz, ainda que subtilmente, alguns elementos electrónicos nas suas músicas. Este pormenor dá um ar bastante moderno ao som da banda, numa experiência que correu melhor aos Scars On Broadway do que a outras bandas [Bloc Party à cabeça].
Este álbum pode matar as saudades de muitos que sentem a falta dos System Of A Down, mas habilitam-se a uma grande desilusão se pensarem que vão ouvir algo de muito parecido com essa banda que em 2001 conquistou o mundo."
André Beda
"Pelo nome da banda muitos não chegariam lá, mas o som lembra claramente os System Of A Down (SOAD).
Depois da "pausa" anunciada pela banda em 2006, Serj Tankian [vocalista/teclados dos SOAD] lançou o seu álbum a solo, Shavo Odadjian [baixista] iniciou um projecto com mais quatro amigos - os Achozen, e, quanto a Daron Malakian e a John Dolmayan, respectivamente guitarrista/apoio vocal e baterista dos SOAD, iniciaram os Scars On Broadway, banda que marcou a sua estreia com um álbum homónimo no ano passado.
Os Scars On Broadway foram muito menos aclamados do que os SOAD, muito pela qualidade e carinho que estes últimos tinham e têm do público/fãs, mas não deixaram de surpreender no ano passado - saciando alguma da sede de música dos elementos dos SOAD.
No decorrer álbum mostram-se pequenos pormenores electrónicos mas que em nada afectam a qualidade que se exigia a dois dos criadores de músicas como «Chop Suey!» ou «Lonely Day», muito pelo contrário.
Se o ouvinte mais avarento não gosta deste álbum só porque nos SOAD eles faziam "bem melhor figura", isso não acontece por pura coincidência mas sim por pura mesquinhez. Scars On Broadway - álbum, é um exemplo de boa música de 2008. E, afinal, também os elementos precisam de mudar de rotinas, de experimentar nova música, novos modelos de criação desta e de se enriquecerem musicalmente."
Carlos Montês
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