Morreu Brigitte Bardot. A atriz francesa tinha 91 anos e faleceu hoje, Domingo, 28 de Dezembro, de causas ainda desconhecidas.
Brigitte Bardot estudou ballet, foi modelo e em 1952 estreou-se no cinema, transformando-se em símbolo sexual mundial, mulher livre e independente. Foi uma das maiores figuras do cinema francês e um dos maiores ícones da cultura pop europeia do século XX.
Na sua carreira há lugar também para a música, com destaque para vários espectáculos musicais e canções gravadas nas décadas de 1960 e 1970, principalmente com destaque para a música pop. Lançou três álbuns em nome próprio - o primeiro em 1963, seguindo-se iguais feitos em 1964 e 1968 - onde a pop sempre reinou mas onde o rock espreitava aqui e ali, como é o caso do tema "Ne Me Laisse Pas L'Aimer". Tem ainda um álbum a meias com Serge Gainsbourg (onde se destaca o tema "Bonnie And Clyde"). Nestes anos marcados pela música ié-ié e o psicadelismo, bem como pela entrada de actores super-famosos na cena musical, Bardot também não faltou à chamada e trouxe para as guitarras eléctricas para singles/EPs tais como: "L'Appareil À Sous" (1963), "Harley Davidson" (1967) ou "Ce N'est Pas Vrai" (1968).
A também ícone da moda, Brigitte Bardot, anunciou a retirada do cinema em 1973, dedicando a sua vida à defesa dos direitos dos animais, criando uma fundação para o efeito. E embora mais afastada dos holofotes, nas últimas décadas demonstrou apoio à extrema-direita francesa e criticou, por exemplo, a vacinação na pandemia do covid-19. Foi ainda condenada judicialmente por incitamento ao ódio racial.

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