sexta-feira, dezembro 30, 2011

Playlist: Programa 154 (30 de Dezembro de 2011)

1ª parte:
  1. The Primitives - "Crash" (Lovely) [1988]
  2. Alannah Myles - "Black Velvet" (Alannah Myles) [1989]
  3. Bow Wow Wow - "I Want Candy" (The Last Of The Mohicans [EP]) [1982]
  4. Opus - "Live Is Life" (Live Is Life [Single]) [1985]
  5. Mott The Hoople - "All The Young Dudes Feat. Morgan Fisher" (All The Young Dudes) [1972]
  6. Deep Blue Something - "Breakfast At Tiffany's" (Home) [1995]
  7. New Radicals - "You Get What You Give" (Maybe You've Been Brainwashed Too) [1998]
  8. The La's - "There She Goes" (The La's) [1990]
  9. The Archies - "Sugar, Sugar" (Everything's Archie) [1969]
  10. The Rembrandts - "I'll Be There For You" (LP) [1995]
  11. Caesars - "Jerk It Out" (Love For The Streets) [2002]
  12. Reef - "Place Your Hands" (Glow) [1997]
  13. Deadeye Dick - "New Age Girl" (A Different Story) [1994]
  14. The Mock Turtles - "Can You Dig?" (Turtle Soup) [1991]
  15. The Knack - "My Sharona" (Get The Knack) [1979]

2ª parte:

  1. Europe - "The Final Countdown" (The Final Countdown) [1986]
  2. Quiet Riot - "Come On Feel The Noise" (Metal Health) [1983]
  3. Survivor - "Eye Of The Tiger" (Eye Of The Tiger) [1982]
  4. Autograph - "Turn Up The Radio" (Sign In Please) [1984]
  5. Uriah Heep - "Easy Livin'" (Demons And Wizards) [1972]
  6. Mountain - "Mississippi Queen" (Climbing!) [1970]
  7. Ram Jam - "Black Betty" (Ram Jam) [1977]
  8. Doctor And The Medics - "Spirit In The Sky" (Laughing At The Pieces) [1986]
  9. Frijid Pink - "House Of The Rising Sun" (Frijid Pink) [1970]
  10. Toadies - "Possum Kingdom" (Rubberneck) [1994]
  11. Crazy Town - "Butterfly" (The Gift Of Game) [1999]
  12. Ugly Kid Joe - "Everything About You" (As Ugly As They Wanna Be [EP]) [1992]
  13. Alien Ant Farm - "Smooth Criminal" (ANThology) [2001]
  14. Drowning Pool - "Bodies" (Sinner) [2001]
  • Artista/Banda - "Nome Da Faixa" (Nome Do Álbum [EP, Single, Compilação, Box Set, Ao Vivo, Banda Sonora, Álbum Remix, ...]) [Ano];
  • Vermelho: Nacional;
  • Preto: Internacional;

Destaque: Programa 154

Última emissão do Ruído Alternativo em 2011 com uma emissão especial dedicada a alguns one-hit wonders do mundo rock! Nesta emissão não faltarão nomes como The Primitives, Mott The Hoople, New Radicals, The La's, The Knack, Europe, Survivor, Toadies, Crazy Town, Ugly Kid Joe ou Drowning Pool!
Uma emissão a não perder a partir de agora na Rádio Cartaxo (102.9 FM Ribatejo ou na emissão online)!

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Antevisão: Programa 154

Programa:
  • Emissão: 154
  • Bandas internacionais: The Primitives, The Knack, Europe, Drowning Pool, entre outras...
  • Emissão Especial: One-hit Wonders
Informações Adicionais:
Pós Programa:
Média:
Contactos:

quarta-feira, dezembro 28, 2011

A Análise: Black Mountain - "Wilderness Heart"

Uma das maiores reinvenções musicais do ano passado teve o carimbo dos canadianos Black Mountain. É impossível ouvir Wilderness Heart sem pensar "isto é velho, mas soa a novo". É certo que rock psicadélico está de volta aos ouvidos de muita gente neste novo século e que já ouvimos as mais variadas interpretações do género que os artistas têm feito. A dos Black Mountain não será a mais surpreendente, mas é a que mais se aproxima do conceito original e que consegue actualizar a sonoridade sem a modificar excessivamente.
Estamos aqui a falar em psicadelismo, mas os Black Mountain vão beber a muitas outras paragens. Ao longo de Wilderness Heart vamos ouvindo harmónicas características do música country, músicas aceleradas e riffs pesados (herança do heavy-metal) e até uma certa pitada de rock progressivo. Muitas já foram as bandas de rock que usaram e abusaram das harmonias vocais fora dos refrões, sendo talvez o maior exemplo o dos Alice In Chains. Nos Black Mountain quase todos os temas deste álbum são cantados em dueto, mas encontramos uma voz feminina. E ainda dizem que o rock é só para homens. O que é certo é que a inovação resulta bem em termos gerais.
Até agora parece que as minhas escolhas para melhores discos de 2010, apesar de algumas até serem bandas novas, constituem um qualquer revivalismo dos anos 60 e 70 e isto tem uma razão de ser: o funcionamento cíclico da industria musical reflecte-se também na criação musical. Daqui a bem pouco tempo estaremos a ouvir bandas de rock altamente influenciadas pelos anos 90.
André Beda

A Análise: Black Country Communion - "Black Country"

Querem uma razão para ouvir o álbum de estreia dos Black Country Communion? Eu dou-vos quatro: Glenn Hughes, Joe Bonamassa, Jason Bonham e Derek Sherinan. Eis uma forma cliché de começar uma crítica a um álbum de um super-grupo que, por obra do acaso ou não, até ficou bastante bom. Se não conhecem os senhores deveriam conhecer: Glenn Hughes, eternamente ligado aos Deep Purple, como baixista, e que aos 60 anos continua com um poder vocal enorme; Joe Bonamassa guitarrista de blues com 34 anos e que conta com uma carreira a solo iniciada em 2000; Jason Bonham, filho do baterista John Bonham (Led Zeppelin), condenado desde cedo a viver na sombra do pai, mas que ainda assim é um bom baterista; Derek Sheninan, teclista que tem no seu currículo bandas como Dream Theater e colaborações em álbuns de Alice Cooper e Billy Idol.
Apresentações concluídas, vamos ao que interessa: Black Country, o álbum. Com tanto talento junto, o que poderia correr mal? A verdade é que tudo podia correr mal, uma vez que a tradição nos diz que os super-grupos raramente dão certo. Falta de química talvez. Não estando a salvo de os Black Country Communion encerrarem actividades amanhã, não me parece que seja o caso. Na altura que escrevo estas linhas os Black Country Communion já lançaram o segundo álbum de originais e aproveito para adiantar que dificilmente seria uma melhor sequela deste Black Country. Estes tipos não estão a fazer um frete ao fazerem música juntos. Eles gostam do que fazem e gostam de o fazer juntos.
O resultado desta colaboração foi um disco de estreia de hard-rock há moda antiga, com o pé no acelerador e que ainda contempla orquestrações. Os momentos mais épicos do álbum são tomados pela voz de Joe Bonamassa e o facto de músicas serem cantadas em dueto ou à vez por ele e Hughes dá uma interessante dinâmica ao disco. Venham mais assim!
André Beda

A Análise: Brant Bjork - "Gods & Goddesses"

Brant Bjork, o homem, dispensa apresentações. De qualquer forma recordo que se trata do baterista da cena de Palm Desert fundador dos Kyuss e que também passou pelos Fu Manchu. A sua carreira a solo iniciada em 1999 é que necessitaria de uma maior introdução, pois nem eu a conhecia antes deste Gods & Goddesses - o tónico que precisava para me atirar de cabeça à discografia do homem.
Poderíamos falar aqui das mais óbvias referências que Bjork carrega desde que começou a fazer música e que podem ser escutadas em momentos como "The Future Rock (We Got It)". No entanto, vamos levar este texto para onde Brant Bjork levou Gods & Goddesses: o blues. Nele entramos numa calma viagem pelo mundo das influências mais primárias do músico. É assim que o disco começa, com "Dirty Bird", e é essa a sua base. Isto apesar de nele estarem contidas as guitarras musculadas e solos com efeitos de sempre.
Ao longo de God & Goddesses vamos escutando apontamentos que poderiam constar da obra de uns Velvet Undergroud, Thin Lizzy, Led Zeppelin ou Jimi Hendrix. Sim, pois as guitarras deste álbum vivem e respiram Hendrix. Eu sei, trata-se de uma bela mistura e de um bom exemplo de como é possível ir buscar influências ao passado sem que o resultado seja medíocre. Na verdade, no rock, pouco mais se pode fazer do que olhar para trás e reciclar.
André Beda

A Análise: Crippled Black Phoenix - "I, Vigilante"

Rock progressivo, onde andaste tu durante tantos anos? Certamente que foste vivendo no underground. Nos últimos anos o seu espírito ressurgiu naquilo a que muitos chamam de post-rock, o primeiro rótulo a que são sujeitos os Crippled Black Phoenix. No entanto, a atmosfera sonora de I, Vigilante até nos remete mais para o imaginário do início do rock progressivo. O álbum está recheado de toneladas de distorção, é certo, mas a introdução de instrumentos vai muito para além da guitarra, bateria e baixo tão característica das bandas de rock. Juntem a isso teclados, sintetizadores, banjos, guitarras dobro e saws e têm a receita para o som dos Crippled Black Phoenix.
Apesar do passado dos elementos da banda incluir passagens por Mogwai e Electric Wizzard, o colectivo britânico tem passado ao lado da crítica mundial. Nem seria justo que a banda estivesse num patamar mais elevado de reconhecimento somente pelo background dos seus músicos. I, Vigilante é uma obra que requer, por si só, uma maior atenção. Nele os Crippled Black Phoenix procuram encontrar os limites da sua criatividade, o que num grupo recheado de multi-instrumentistas talentosos só poderia resultar num enorme álbum.
I, Vigilante é, até agora, o canto de cisne de uma banda de rock progressivo britânica que não se envergonha dos pioneiros do género (como muitos se envergonharam) e faz-lhes neste trabalho a devida homenagem. Apesar de tudo isto, colocam os olhos no futuro e não se limitam a repetir o que já foi feito. Dêem uma oportunidade a esta banda e não vão querer outra coisa nos próximos dias.
André Beda

terça-feira, dezembro 27, 2011

A Análise: Blood Red Shoes - "Fire Like This"

Apesar de serem, por razões mais que óbvias, colados aquilo que hoje se chama de inde rock, sempre vi os Blood Red Shoes como um caldeirão que junta algumas das melhores coisas que se fizeram ao longo dos anos no rock. Se grande parte do material presente no álbum de estreia Box Of Secrets eram singles antigos regravados, Fire Like This é um álbum construído de raiz, a primeira obra do género dos Blood Red Shoes. O resultado está à vista e serve de confirmação a tudo o que prometeram no primeiro álbum.
No que toca a duos de rock, podemos sempre ficar com a sensação que falta algo na estrutura das músicas. O som dos Blood Red Shoes não sofre deste minimalismo excessivo, em grande parte devido ao seu som suficientemente musculado. A bateria energética e a guitarra grave compensam a falta de baixo nos temas mais agressivos ("Don't Ask" e "Light It Up") e nos momentos mais calmos nem damos pela falta dele ("When We Wake"). As despesas das vocalizações continuam a ser divididas entre Steven Ansell e Laura-Mary Carter, embora a menina da guitarra talvez ganhe um ligeiro protagonismo, no final de feitas as contas.
Apesar de conter no seu alinhamento momentos de maior acalmia que o seu antecessor, continuamos a notar que para uma banda com apenas dois membros, os Blood Red Shoes fazem muito barulho. Para isso contribuem de forma mais preponderante os dois primeiros temas do disco, que nos trazem de volta os Blood Red Shoes do passado, "Keeping It Close" e o piscar de olhos aos Sonic Youth de "Colours Fade". Sejam bem vindos ao presente do rock das ilhas de sua majestade.
André Beda

A Análise: Alter Bridge - "AB III"

Quando, em 2007, afirmei que Blackbird era um dos melhores discos de hard rock em muito tempo não faltou quem risse na minha cara. Esta afirmação veio a tornar-se numa das poucas coisas certas que disse aos 16/17 anos. Desde aí a banda foi capa de diversas revistas de rock e sobre guitarras, o solo de "Blackbird" (tocado a meias entre os guitarristas da banda) foi considerado o melhor de todos os tempos para a revista Guitarist e tornou-se numa das bandas com melhor reputação ao vivo. Myles Kennedy e Mark Tremonti até apareceram na capa da revista Total Guitar como salvadores dos riffs e solos.
Não querendo menorizar os outros membros, os Alter Bridge, em termos criativos, vivem praticamente à volta deste eixo Kennedy-Tremonti, dois guitarristas exímios que têm assente o som dos Alter Bridge na sua qualidade como músicos. Isto explica a diference abismal entre One Day Remains (2004), em que Kenndy apenas cantou, e Blackbird (2007), onde já tocou guitarra e escreveu os temas em conjunto com Tremonti.
Neste AB III, nota-se uma vontade de quebrar mais umas quantas barreiras: riffs atrevidos em "Isolation", "Still Remains" e "I Know It Hurts" e uma abordagem completamente nova no tema de abertura "Slip To The Void". Mas, claro, os Alter Bridge ainda não tiveram a coragem de fazer um disco sem uma balada ou um tema que lhes abra as portas ao air-play massivo, por isso temos "Ghost Of Days Gone By" a cumprir essa função. Aqui reside, possivelmente, o maior senão da banda: querer agradar ao público rockeiro, mas não só. Depois vão aparecendo temas muito fora do contexto do disco como "Wonderful Life".
Para terminar, reafirmo que AB III não é Blackbird, esse sim, o canto de cisne dos Alter Bridge, mas não deixa de ser um grande disco de rock. Daqui vão saltar, directamente para cima do palco, mais uns 7/8 temas.
André Beda

segunda-feira, dezembro 26, 2011

A Análise: The Drums - "The Drums"

The Cure, The Beach Boys, The Smiths, Joy Division, The Strokes, Franz Ferdinand e The Killers: serão provavelmente estas as referências certas para ilustrar a banda mais viciante e contagiosa de 2010.
Em 2009 já surgia o burburinho, "Let's Go Surfing" viciava qualquer pessoa que a ouvisse mal soavam aqueles assobios que nos fazem também assobiar nas seguintes horas. Depois, em 2010, chega-nos o álbum homónimo: uma miscelânea de êxitos instantâneos de fazer inveja a muitas carreiras estreantes na pop. Aqui com tons de rock, synth e post-punk. Descobrir um má música neste disco é que parece ser o desafio. Desde músicas empolgantes a mais enternecedoras, o nível do álbum mantém bastante alto a cada música.
O assalto aos anos 80 é evidente, no entanto os The Drums não deixam de absorver o que de melhor há na pop/rock de pastilha elástica sem esconder a sua veia indie, fazendo desde logo música actual e muito própria. Uma guitarra acutilante, um baixo contagiante, sintetizadores simplificados e uma voz desempoeirada: ingredientes para uns nova-iorquinos que sabem o que fazer para agradar massas. Considerados um dos mais prováveis hypes de 2010, parecem ter-se safado e continuam na senda de êxitos contagiosos. Este êxito, em 47 minutos, de 2010 já ninguém lhos tira.
Carlos Montês

A Análise: Broken Social Scene - "Forgiveness Rock Record"

O "disco rock de perdão" dos canadianos Broken Social Scene transformou-se n'«O» disco da banda. Nascidos em 1999, é ao quatro disco, em 2010 recorde-se, que o grupo assalta o mundo (com um número de membros que não dá para listar - 20 dizem). E quais as razões para tal: um disco com os singles certeiros "Forced To Love", "All To All", "World Sick" e "Texico Bitches". Para além disto há outro factor de nome Arcade Fire.
A banda, tal como os seus conterrâneos Arcade Fire, que dominam meio mundo indie, apresenta-se em palco com diversos instrumentos e muitas pessoas. No entanto a diferença reside na direcção; enquanto os Arcade Fire abordam mais a linha folk (e folclórica) do indie rock, apontando para a terra, os Broken Social Scene apontam a sua música para o espaço, em direcção à electrónica.
Forgiveness Rock Record vive essencialmente de pequenos grande prazeres: "Texico Bitches", "All To All", "Highway Slipper Jam", "Sentimental X's", "Sweetest Kill" e "Me And My Hand"; com espaço para experimentalismo: "Chase Scene" e "Ungrateful Little Father"; descarga rock com tons épicos: "Forced To Love", "Art House Director" e "Water In Hell"; e sabores a post-rock: "World Sick", "Mett Me In the Basement" e "Romance To The Grave". Tudo razões para afirmar que esta é uma das bandas por onde irá passar o novo indie desta década - se não for, andam lá perto.
Carlos Montês

A Análise: Superchunk - "Majesty Shredding"

Desconhecidos para a maioria, os Superchunk dão em 2010 um novo salto para a ribalta e para a visibilidade internacional. O disco que lhes dá acesso a esta porta é Majesty Shredding, com uma Pitchfork a fazer mais força do que outras entidades musicais. Resultado: uma re-proposta de boa música rock sempre em tons punk.
Vindos da Carolina do Norte (E.U.A.), a carreira dos Superchunk já data de 1989 (!), espante-se. Apologistas do "faz tu mesmo" (ou não cheirassem a punk por todos os lados), a banda fez um pequeno brilharete com o seu nono disco - espante-se novamente. Certo e sabido é que os Superchunk já são uma banda lendária no outro lado do oceano, no entanto cá para estes lados tão cedo ninguém se lembra de ouvir o seu nome. Um dos truques para tudo isto foi a espera: nove anos passaram desde o seu último longa-duração - Here's To Shutting Up de 2001.
Após um silêncio de nove anos, a banda juntou à expectativa em torno do novo disco o feito de ser um dos melhores do ano. E para além da saudade, a banda, em Majesty Shredding, continua a parecer mais uma banda acabada de sair da garagem do que uma banda com mais de 20 anos de carreira. Juventude e alegria no disco são coisas que não faltam: "My Gap Feels Weird", "Crossed Wires", "Learned To Surf" e "Rope Light"; mas juntar a estas peças adolescentes uma cola com mais de 20 anos de experiência só com os Superchunk: "Digging For Something", "Rosemarie", "Slow Drip", "Winter Games", "Hot Tubes" e "Everything At Once". Majesty Shredding é a prova que o punk não é só para putos e os Superchunk são os definitivamente os reis do [pop/power] punk. Confiança não lhes falta - como é óbvio - e eles já fazem isto há tempo suficiente para saberem como o fazer bem.
Carlos Montês

A Análise: Spoon - "Transference"

Do Texas (E.U.A.) saiu no ano passado o sétimo disco dos Spoon, uma das bandas do 'novo' indie rock que passeia na liga dos maiores há tempo suficiente para saber o que quer. Transference é o título deste disco que mostra uns Spoon mais sábios e cientes da fórmula que conquistou um público maior em Ga Ga Ga Ga Ga de 2007; daí tudo o que vem a seguir.
A banda começa este registo com o calmante "Before Destruction" - um corte com o imediatismo que os caracterizou antes -, depois percorre caminhos mais áridos com "Is Love Forever?" até à meio-sombria "The Mystery Zone" de riff pegadiço - que será a que melhor mostra de que é feito este álbum.
O disco é composto pelos diferentes estados do amor e uma sensação de afastamento ao mainstream que a banda parece sempre desejar. Querem ser indies e assim o são porque não querem as luzes focadas em sim próprios. No entanto a pop e o rock latentes neste disco da banda são suficientes para continuar a dizer que ainda são contagiantes. Fazem músicas de tom mainstream mas querem ser indies a todo o custo. Porém não precisavam do esforço porque já o são há mais de década e meia. O som dos Spoon há muito que é seu, no entanto não se deve confundir o seu próprio som só com o apresentado em Ga Ga Ga Ga Ga, pois quem procura a segunda parte do antecessor sai daqui desiludido.
Os Spoon continuam iguais a si próprios mas no entanto decidem aqui revelar a sua outra face pós-sucesso indie. Não é o lado b de Ga Ga Ga Ga Ga mas sim um lado mais introvertido, tão bom quanto a primeira que todos lhes conhecemos. As cordas, os pianos e as guitarras contagiantes continuam, só muda a atitude: a banda não quer ceder a jogos comerciais e dá-nos a 'comer' um prato caro mas só que menos conhecido. Não há hypes aqui, só música descomprometida, na essência de um indie rocker: "I Saw The Light", "Out Go The Light" ou "Nobody Gets Me But You". Só "Written In Reverse" e "Got Nuffin" é que irão satisfazer quem só queira viver do disco que os tornou famosos. E verdade seja dita, não queremos uns Spoon no mesmo trilho dos Kings Of Leon, onde gastam todo o seu talento em querer fazer dinheiro só porque um dia descobriram a porta certa. Bem-ditos sejam.
Carlos Montês

Emissão Especial: One-hit Wonders

Depois da Emissão Especial - Álbuns Conceptuais fechamos 2011 em tons festivos! Para a última emissão de 2011 do Ruído Alternativo na Rádio Cartaxo reservamos uma Emissão Especial onde os One-hit Wonders são o mote. Alguns dos êxitos incontornáveis do mundo rock de bandas ou artistas que fizeram história com um só hit.
Esta Emissão Especial - One Hit Wonders acontece dia 30 de Dezembro na Rádio Cartaxo (em 102.9 FM Ribatejo, ou na emissão online em www.radiocartaxo.com) de 29 para 30 de Dezembro da 1h às 3h.
Acompanhem-nos em www.facebook.com/r.alternativo e em www.twitter.com/r_alternativo que daremos a conhecer alguns dos artistas que têm passagem obrigatória nesta emissão.
Duas horas especialíssimas por alguns one-hit wonders do rock! A não perder!

sexta-feira, dezembro 23, 2011

A Análise: Ted Leo And The Pharmacists - "The Brutalist Bricks"

Sexto na conta dos Ted Leo And The Pharmacists, The Brutalist Brick continua a fazer as delícias dos fãs da banda. Simples e eficaz, sem mudar a fórmula dos quase três acordes que sempre os caracterizou, este novo disco ouve-se com uma facilidade impressionante. Ted Leo e a sua banda transformam o punk rock numa coisa alegre, sem veias revolucionárias à vista, e trabalham-no como desde sempre o fazem: instintivamente.
A banda não muda a fórmula apenas a aperfeiçoa desde 1999 e aqui está o melhor disco da banda, fruto de seis álbuns. Música directa, alegre, sem floreados e com alguma vontade de dançar. São pegajosas e colam-se rapidamente ao ouvido. Quando o rock, o punk e o indie são assim não há nada a apontar. Riffs, solos, rock e felicidade, a ouvir aqui: "The Mighty Sparrow", "Mourning In America", "The Stick", "Bottled In Cork", "Where Was My Brain?" e "Tuberculoids Arrive In Hop".
Carlos Montês

A Análise: Titus Andronicus - "The Monitor"

Se a estreia The Airing Of Grievances de 2008 destes norte-americanos Titus Andronicus já fazia a delícia da imprensa musical, ao segundo disco a paixão por estes punk rockers, de espírito mais lo-fi do que revolucionários, aumenta ainda mais. Logo para começar esta 'nova' banda de punk tem um conceito no qual vageia pelo disco fora: a Guerra Civil norte-americana (1861-1865), que é meio caminho andando para a curiosidade de muitos. Depois pertence à vaga de bandas punk como Fucked Up ou Pissed Jeans que atrai mais a imprensa especializada e também a generalista, ao invés do punk melódico completamente teenager que faz as delícias da imprensa menos conceituada mundialmente, com certas aptidões para formatos cor-de-rosa e com público que se compreende, essencialmente, entre os 12 e os 18/20 anos.
The Monitor é totalmente aberto ao punk de 77 mas há algo de 'inovador' neste disco. Sendo um disco com tons conceptuais de uma banda de punk (!) os Titus Andronicus arriscam e em vez de despacharem a matéria que tem para dar, com músicas curtas, bem à maneira punk, colocam-se num precipício: abandonam o formato standard da canção punk e utilizam o formato canção progressiva com diversos andamentos e com temas que ultrapassam os cinco ou os sete minutos! O resultado deste possível suicídio punk é a aclamação. A banda dá ainda mais espaço ao punk e é ainda mais intensa (olhe-se para os Fucked Up para comprovar que funciona).
Carlos Montês

A Análise: Wavves - "King Of The Beach"

À terceira foi de vez. O excêntrico Nathan Williams, mais os seus dois compinchas Stephen Pope e Billy Hayes (sendo que este último já abandonou a formação), conseguem ao terceiro disco de originais dos californianos Wavves o seu pequeno lugar no mundo indie em 2010, bem como chegar aos ouvidos de um maior número de pessoas.
King Of The Beach é o sucessor de Wavvves de 2009 que faz uma média de um disco por ano, visto que a sua estreia, Wavves, data de 2008. Este novo disco do trio norte-americano abraça o noise rock com umas guitarras bem afiadas e de espírito surfista. As vibrações da Califórnia sentem-se na harmonia do disco mas a distorção aqui é a praia predilecta dos Wavves, ao contrário dos Beach Boys que se dedicavam mais à melodia e não tanto ao corpo da música. Para além destas referências a banda ainda chega a tocar no post-punk com um sentido experimentalista totalmente indie[pendent]. Mas não se desiludem - ouvintes de rock mais 'soft' - Nathan Williams não se esqueceu da canções pop que bem sabe fazer.
Depois de músicas como "King Of The Beach", "Super Soaker", "Post Acid", "Green Eyes" ou "Linus Spacehead", é caso para dizer que Nathan Williams teve o que merece: compositor por inteiro deste disco (e da obra dos Wavves), está aqui um dos novos senhores, opinion makers e coqueluches da indie de hoje. Atitude punk no indie não lhe falta e passa por aqui.
Carlos Montês

Playlist: Programa 153 (23 de Dezembro de 2011)

1ª parte:
  1. Marillion - "Kayleigh" (Misplaced Childhood) [1985]
  2. Emerson, Lake & Palmer - "Bitches Crystal" (Tarkus) [1971]
  3. José Cid - "Fuga Para O Espaço" (10000 Anos Depois Entre Vénus E Marte) [1978]
  4. Quarteto 1111 - "Onde, Quando, Como, Porquê, Cantamos Pessoas Vivas (Pt.2) [Excerto]" (Onde, Quando, Como, Porquê, Cantamos Pessoas Vivas) [1974]
  5. The Kinks - "Sunny Afternoon Feat. Nicky Hopkins And Rasa Davies" (Face To Face) [1966]
  6. Explosions In The Sky - "Day Five" (The Rescue) [2005]
  7. The Antlers - "Bear" (Hospice) [2009]
  8. Frank Zappa - "Artificial Rhonda" (Thing-Fish) [1984]
  9. The Mothers Of Invention - "Trouble Everyday" (Freak Out!) [1966]
  10. The Who - "The Real Me" (Quadrophenia) [1973]
  11. Primal Scream - "Accelerator" (XTRMNTR) [2000]
  12. Green Day - "Boulevard Of Broken Dreams" (American Idiot) [2004]

2ª parte:

  1. Pink Floyd - "Have A Cigar Feat. Roy Haper" (Wish You Were Here) [1975]
  2. Genesis - "Fly On A Windshield" (The Lamb Lies Down On Broadway) [1974]
  3. Lou Reed - "How Do You Think It Feels" (Berlin) [1973]
  4. Camel - "Rhayader Goes To Town" (The Snow Goose) [1975]
  5. Pain Of Salvation - "Shore Serenity" (One Hour By The Concrete Lake) [1998]
  6. The Devin Townsend Project - "Disruptr" (Ki) [2009]
  7. Porcupine Tree - "Fear Of A Blank Planet" (Fear Of A Blank Planet) [2007]
  8. Riverside - "02 Panic Room" (Rapid Eye Movement) [2007]
  9. Mão Morta - "Em Directo (Para A Teelvisão)" (Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina O Ar Se Tornou Irrespirável) [1998]
  10. Dream Theater - "Six Degrees Of Inner Turbulence IV: The Test That Stumped Them All" (Six Degrees Of Inner Turbulence) [2002]
  11. Bizarra Locomotiva - "O Escaravelho" (Bestiário) [1998]
  12. Sepultura - "Buried Words" (Dante XXI) [2006]
  • Artista/Banda - "Nome Da Faixa" (Nome Do Álbum [EP, Single, Compilação, Box Set, Ao Vivo, Banda Sonora, Álbum Remix, ...]) [Ano];
  • Vermelho: Nacional;
  • Preto: Internacional;

Destaque: Programa 153

Está no ar a Emissão Especial: Álbuns Conceptuais do Ruído Alternativo. Por aqui vão passar alguns dos maiores discos conceptuais da história do rock dos anos 60 até aos dias de hoje. Podem contar com as presenças de bandas e artistas como Emerson Lake & Palmer, Frank Zappa, The Who, Primal Scream, Genesis, Lou Reed, Pocupine Tree e Dream Theater, sem esquecer os nacionais José Cid, Quarteto 1111, Mão Morta e Bizarra Locomotiva.

Tudo isto e muito mais para ouvir agora nos 102.9 FM ou via emissão online da Rádio Cartaxo!

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Antevisão: Programa 153

Programa:
  • Emissão: 153
  • Bandas nacionais: José Cid, Quarteto 1111, Bizarra Locomotiva e Mão Morta
  • Bandas internacionais: Marrilion, Green Day, Pink Floyd, Sepultura, entre outras...
  • Emissão Especial: Álbuns Conceptuais
Informações Adicionais:
Pós Programa:
Média:
Contactos:

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Emissão Especial: Álbuns Conceptuais

Dois mil e onze está no fim e o Ruído Alternativo já está a preparar a duas últimas emissões deste ano.
A primeira acontece dia 23 de Dezembro e, como tal, temos para vos dar uma Emissão Especial onde abordamos alguns Álbuns Conceptuais do mundo rock. Esta Emissão Especial - Álbuns Conceptuais vai para o ar na Rádio Cartaxo (em 102.9 FM Ribatejo, ou na emissão online em www.radiocartaxo.com) de 22 para 23 de Dezembro da 1h às 3h.
Acompanhem-nos em www.facebook.com/r.alternativo e em www.twitter.com/r_alternativo que daremos a conhecer alguns dos artistas que têm passagem obrigatória nesta emissão.
Duas horas especialíssimas por alguns álbuns conceptuais rock! A não perder!

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Informação: Ruído Alternativo XXV

É chegado o momento de anunciar o que se vai passar nas próximas semanas na emissão do Ruído Alternativo na Rádio Cartaxo!
Com o aproximar do final do ano o Ruído Alternativo está a preparar duas emissões especiais para o final de 2011. A primeira, que vai para o ar no dia 23 de Dezembro, será dedicada a alguns Álbuns Conceptuais; a seguinte (última emissão do Ruído Alternativo de 2011) será uma emissão dedicada a alguns One-hit Wonders do universo rock - no ar dia 30 de Dezembro!
Dois mil e doze começará com duas emissões especiais onde a equipa do Ruído Alternativo passará em retrospectiva aqueles que considera ser os melhores álbuns nacionais e internacionais de 2011 do universo rock! Estas duas emissões vão para o ar nos dias 6 e 13 de Janeiro de 2012.
Os pormenores sobre estas quatro emissões especiais serão revelados nos próximos dias aqui no blog do Ruído Alternativo.
No próximo ano procederemos a algumas mudanças no formato do Ruído Alternativo que a seu tempo serão reveladas.
Todas as novidades em breve por aqui!

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Ruído Alternativo N'"O Povo Do Cartaxo" (XXVII)


Hoje, dia 16 de Dezembro, está nas bancas mais uma edição do jornal O Povo Do Cartaxo. Esta semana, no espaço de opinião da equipa Ruído Alternativo, Carlos Montês, em "Cortar Na Cultura É A Morte De Um Povo", discute os cortes previstos para a Cultura em 2012 em Portugal.
A não perder na rubrica de opinião do Ruído Alternativo n'O Povo Do Cartaxo!

Playlist: Programa 152 (16 de Dezembro de 2011)

1ª parte:
  1. Lenny Kravitz - "Fly Away" (5) [1998]
  2. The Stone Roses - "Fools Gold" (Fools Gold/What The World Is Waiting For [Single]) [1989]
  3. Crystal Antlers - "Dog Days" (Two-Way Mirror) [2011]
  4. DW Void - "From A Devil's Point Of View" (10) [2011]
  5. Mau Amigo - "Empty Box" (Kids On Khat [EP]) [2011]
  6. Unzen Pilot - "Turtle" ("Turtle"/"Horizontal Blur" [EP]) [2011]
  7. Tren Go! Sound System - "East West" (Wooowoooo) [2011]
  8. Os Lábios - "Fado Arcado" (Morde-me A Alma) [2011]
  9. Os Velhos - "À Minha Alma" (Os Velhos) [2011]
  10. Ladrões Do Tempo - "Mora Na Filosofia" (Convidado: Zé Pedro [Compilação]) [2011]
  11. The Afghan Whigs - "Gentlemen" (Gentlemen) [1993]
  12. Guided By Voices - "Everywhere With Helicopter" (Universal Truths And Cycles) [2002]
  13. Grinderman - "Get It On" (Grinderman) [2007]
  14. Mark Lanegan - "The Gravedigger's Song" (Blues Funeral) [2012]

2ª parte:

  1. Nine Inch Nails - "Somewhat Damaged Feat. Danny Lohner" (The Fragile) [1999]
  2. Anti-Nowhere League - "Streets Of London" (We Are...The League) [1982]
  3. Killimanjaro - "Everything Can Be A Lie" (Killimanjaro [EP]) [2011]
  4. Jucifer - "Rifles" (Throned In Blood) [2010]
  5. Simbiose - "Ideia Deliróide" (Evolution?) [2007]
  6. Gorod - "The Path" (Process Of A New Decline) [2009]
  7. Hirax - "Bombs Of Death" (Raging Violence) [1985]
  8. Candlemass - "Bewitched" (Nightfall) [1987]
  9. Anonymous Souls - "Relentless" (One Foot To Chaos) [2011]
  10. Exhumed - "Infester" (Slaughtercult) [2000]
  11. Hills Have Eyes - "Unneurotic" (Black Book) [2010]
  12. Bane - "Count Me Out" (Holding This Moment) [1998]
  13. Metallica - "Just A Bullet Away" (Beyond Magnetic [EP]) [2011]
  • Artista/Banda - "Nome Da Faixa" (Nome Do Álbum [EP, Single, Compilação, Box Set, Ao Vivo, Banda Sonora, Álbum Remix, ...]) [Ano];
  • Vermelho: Nacional;
  • Preto: Internacional;

Destaque: Programa 152

Chegou à antena da Rádio Cartaxo mais uma emissão do Ruído Alternativo. Há muitas confirmações para concertos em Portugal e entendemos destacar as presenças de Lenny Kravitz, The Stone Roses, The Afghan Whigs, Anti-Nowhere League, Hirax, Candlemass, Exhumed e Bane, entre muitos outros. Destaque ainda para o fim dos Grinderman, para o regresso dos Nine Inch Nails e para música nova com Metallica e Mark Lanegan.
Tudo isto e muito mais para conferir agora nos 102.9 FM ou via emissão on-line da Rádio Cartaxo!

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Antevisão: Programa 152

Programa:
  • Emissão: 152
  • Bandas nacionais: Unzen Pilots, DW Void, Hills Have Eyes e Killimanjaro, entre outras...
  • Bandas internacionais: Lenny Kravitz, Mark Lanegan, Nine Inch Nails, Metallica, entre outras...
Informações Adicionais:
Pós Programa:
Média:
Contactos:

Notas: 15/Dez/2011 (Bloco I)


Álbuns:
  • Dave Grohl, dos Foo Fighters, afirmou que tem planos para gravar novo disco em 2012. A banda que lançou este ano novo disco, Wasting Light, já anda a reunir ideias para novas canções;
  • Os Cancer Bats revelam um teaser de promoção ao seu novo disco. Dead Set On Living é o título deste quarto e novo disco da banda, já com mês de edição definido para Abril de 2012. O teaser tem parte do novo tema "R.A.T.S." e pode ser visto aqui;
Concertos:
  • Foram anunciados alguns nomes para a edição do próximo ano do SWR Barroselas Metalfest. Entre as bandas já confirmadas, o Ruído Alternativo destaca as presenças dos Candlemass, Hirax, Gorod, Jucifer e dos portuguesas Simbiose. O evento realiza-se entre os dias 26 e 30 de Abril do próximo ano;
  • Os Exhumed anunciaram um concerto para Portugal. A banda actua no Revolver Bar (Cacilhas) no dia 27 de Fevereiro do próximo ano e ainda não foi revelado o preço dos bilhetes;
  • Também para o Revolver Bar está marcada a actuação dos Bane. O concerto acontece no dia 17 de Março, com a promotora do evento a prometer mais pormenores em breve;
  • Depois do anuncio do regresso ao activo por parte dos The Afghan Whigs, a banda já tem data para Portugal. A estreia dos norte-americanos em Portugal acontece no Optimus Primavera Sound no Porto a Junho de 2012. A banda junta-se aos já anunciados: Death Cab For Cutie, Explosions In The Sky, The Walkmen, Shellac, Wilco, The Drums, Veronica Falls, The Olivia Tremor Control, Codeine e Yo Latengo. O festival acontece entre 7 e 10 de Junho no Porto com bilhetes gerais a 75€ (preço até dia 31 de Dezembro);
  • Banda que regressou este ano ao activo, os The Stone Roses têm concerto agendado para Portugal. A banda britânica actua dia 13 de Julho no Optimus Alive'12 juntando-se ao já confirmados Radiohead no alinhamento do festival. Os bilhetes já estão à venda: bilhete diário a 50€ e 99€ para passe de três dias - a partir de 1 de Janeiro sobem para 53€ e 105€ respectivamente;
Vídeos:
  • Os Crystal Antlers têm novo vídeo de promoção ao seu novo e segundo álbum de originais lançado este ano. De Two-Way Mirror foi escolhida a faixa "Dog Days" com vídeo para ver aqui;
Ruído Alternativo

terça-feira, dezembro 13, 2011

Notas: 13/Dez/2011 (Bloco II)


Álbuns:
  • Os Nine Inch Nails vão reeditar The Fragile, originalmente lançado em 1999. Ainda sem mais pormenores, a edição de luxo deste álbum deverá ser lançada já para o ano;
  • Os portugueses Wild Tiger Affair lançaram recentemente o seu álbum de estreia. Lost Fathers é o nome do álbum com 13 temas misturados e masterizados por Daniel Valente. No Facebook oficial da banda está para escuta o primeiro avanço "Computer Caveman";
Concertos:
  • Os Anti-Nowhere League têm concerto em Portugal dia 27 de Janeiro de 2012. A produtora que avança a data é a Hellxis que em breve revelará o local, preços e horários do concertos dos britânicos;
  • A Mega FM anuncia no seu Facebook oficial que Lenny Kravitz está confirmado para o Rock In Rio 2012. Segundo a rádio nacional, o artista norte-americano actua dia 1 de Junho no Palco Mundo do Rock;
Outros:
  • Os The Afghan Whigs vão reunir-se Maio de 2012 para um concerto no festival All Tomorrow’s Parties (ATP), em Londres e no I'll Be Your Mirror 2012 nos EUA em Setembro. Estes serão os primeiros concertos da banda em 13 anos;
  • Os The Afghan Whigs que substituem os Guided By Voices em Londres; estes últimos que cancelaram dois concertos. Rumores apontam para o fim da reunião iniciada em 2010 pelos Guided By Voices, mas o manager da banda afirma que apenas cancelaram os concertos, continuando a trabalhar no novo disco Let's Go Eat The Factory que sai a 24 de Janeiro;
Ruído Alternativo

Notas: 13/Dez/2011 (Bloco I)


Álbuns:
  • O líder dos Papa Roach, Jacoby Shaddix, afirmou que a banda encontra-se a gravar o "álbum da sua carreira". Sucessor de Time For Annihillation… On The Record And On The Road de 2010, o cantor diz aos fãs para se preparem para ouvir desde "o metal à electrónica até ao reggae". Shaddix acrescenta que vai ser um álbum fora do comum, bastante agressivo e que deverá sair no final de 2012;
  • Os Metallica lançaram o EP Beyond Magnetic, com músicas que ficaram de fora de Death Magnetic de 2008. Isto acontece a propósito do 30.º aniversário da banda;
  • Mark Lanegan está a oferecer para download gratuito novo tema presente no seu novo disco, Blues Funeral a lançar dia 7 de Fevereiro de 2012. Para descarregar e ouvir o tema "The Gravedigger’s Song" basta clicar aqui;
  • Os Enter Shikari revelaram mais uma faixa para o seu novo disco A Flash Flood Of Colour a lançar dia 9 de Janeiro. Para ouvir "Gandhi Mate, Gandhi" basta clicar aqui;
Vídeos:
  • Os Lacuna Coil têm novo videoclip para promoção ao seu novo disco. "Trip The Darkness" é retirado do novo álbum da banda, Dark Adrenaline, a lançar dia 24 de Janeiro, e pode ser visto aqui;
  • Os Fucked Up revelaram novo vídeo para a faixa "Turn The Season" do álbum David Comes To Life lançado este ano. Para ver o vídeo basta clicar aqui. Apesar das dúvidas quanto ao futuro da banda, o grupo já tem concertos marcados para 2012;
Outros:
  • Os Placebo lançaram ontem novo álbum ao vivo. Live At Angkor Wat é o título deste trabalho, gravado no dia 7 de Dezembro de 2008 em Cambodia num concerto semi-acústico;
  • A organização do Festival Paredes de Coura confirmou no seu Facebook oficial as datas anteriormente anunciadas para a realização do evento minhoto. Assim o Paredes de Coura 2012 realiza-se entre os dias 13 e 16 de Agosto de 2012 (entre uma Segunda e uma Sexta-feira);
  • Alice Cooper tem novo documentário na calha. Com o título Vincent Goes To Hell: An Alice Cooper Doc Opera, este retrata a carreira do músico e deverá ser apresentado em Setembro de 2012 no Toronto International Film Festival (Canadá);
Ruído Alternativo